Manchetes do dia

Domingo, 09 / 11 / 2008

Folha de São Paulo
"Funcionalismo custa mais que dívida"
Os gastos com o funcionalismo federal vão superar neste ano os encargos da dívida pública e se tornar a segunda maior despesa da União, só atrás dos benefícios da Previdência Social. Desde 2006, o Planalto aproveita os recordes na arrecadação tributária para dar aos servidores reajustes salariais muito superiores aos da iniciativa privada. Segundo as estimativas, a folha de pagamentos de ativos e inativos será de R$ 133,4 bilhões em 2008, alta de R$ 6,5 bilhões em relação ao estimado antes da edição de três medidas provisórias com benefícios à maioria das carreiras do Executivo. Já os gastos com juros da dívida deverão cair pelo terceiro ano seguido. Após o recorde de R$ 129 bilhões em 2005, a conta anual deverá ficar R$ 25 bilhões menor. Pelas previsões oficiais, essa ordem de gastos será mantida em 2009, quando o governo terá de reduzir despesas em pelo menos R$ 8 bilhões devido aos efeitos da crise global. Como aposentadorias, salários e juros são gastos obrigatórios, todos com tendência de alta, o corte deve afetar investimentos, como os do PAC.


O Globo
"União estourou em R$ 8,3 bi gasto com pessoal este ano"
Com a política de reajuste dos servidores e criação de cargos, o governo federal estourou em R$ 8,3 bilhões as despesas deste ano com folha de pessoal e encargos sociais nos três poderes, informa Cristiane Jungblut. No Orçamento da União, R$ 137,6 bilhões eram destinados à folha de pagamento, valor que subiu para R$ 145,9 bilhões ao longo de 2008, segundo o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi). Essa quantia adicional equivale a 50% da verba para as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a 80% do orçamento do Bolsa Família. No Congresso, cresce a preocupação com o aumento de despesas, diante da previsível queda de receita causada pela crise econômica.


O Estado de São Paulo
"Lula acusa países ricos e pede emergentes na solução da crise"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reivindicou ontem, na abertura da reunião do G-20, em São Paulo, maior participação dos países emergentes na nova arquitetura financeira internacional. Lula declarou que “o G-7 não tem mais condições de conduzir sozinho” a solução da crise. (...) Ele advertiu ainda que “nenhum país está a salvo, todos estão sendo contagiados”.


Jornal do Brasil
"As barreiras de Obama ao Brasil"
Há uma encruzilhada no horizonte do futuro governo Barack Obama em relação ao Brasil: embora emita sinais de mudança no diálogo com outras nações e no comércio internacional, o presidente eleito dos EUA mostra resistência à redução das taxas sobre o etanol brasileiro. Também são dúvidas as barreiras comerciais impostas ao algodão, à carne, ao tabaco, entre outros produtos. A crise, o protecionismo democrata e as promessas eleitorais são alguns dos entraves que o Brasil pode enfrentar quando Obama se instalar na Casa Branca. No debate, a dúvida sobre como ele se comportará num planeta com mais potências.

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