Manchetes do dia

Sábado, 25 / 10 / 2008

Folha de São Paulo
"BNDES ajudará empresas que perderam com dólar"
O BNDES anunciou que pretende ajudar empresas exportadoras em dificuldades após registrarem perdas com operações cambiais. Segundo o presidente do banco, Luciano Coutinho, a ajuda será discutida caso a caso. A decisão contraria o discurso oficial de que não haveria socorro direto a empresas. O presidente Lula tinha dito que as companhias especulam contra o real e que praticaram as operações por conta própria, por ganância. O ministro Guido Mantega (Fazenda) havia descartado a possibilidade de ajuda. Grandes empresas já anunciaram perdas substanciais com o câmbio. Coutinho disse estar em negociação com algumas companhias: “São empresas robustas. Elas têm meios de equacionar isso com o sistema bancário privado e terão se necessário, o suporte do BNDES para que nenhum problema de liquidez inviabilize empresas de grande qualidade potencial. Acompanhando os principais mercados, a Bovespa fechou ontem forte baixa, de 6,91%. A intensificação das intervenções do Banco Central no mercado de câmbio foi insuficiente para deter a alta do dólar, que subiu 0,95% para R$ 2,327. Na semana, a moeda americana se valorizou 9,76%.


O Globo
"Dinheiro do Tesouro vai socorrer as construtoras"
Temendo os efeitos da escassez de crédito sobre o mercado imobiliário, o governo deverá repassar recursos do Tesouro Nacional às construtoras. A medida constará do pacote que está sendo anunciado nos próximos dias. O dinheiro, para capital de giro, seria repassado via BNDES e Caixa Econômica Federal com juros de mercado e prazo de três anos. A linha de crédito, inicialmente de R$ 3 bilhões pode ser ampliada. Com o boom do financiamento imobiliário, as construtoras abriram capital na bolsa, levantaram recursos, compraram terrenos e, antes de começar a construir, já venderam milhares de unidades. Agora, encontram dificuldades de crédito.


O Estado de São Paulo
"Indicadores da recessão global agravam queda dos mercados"
A divulgação de dados negativos sobre a economia européia e a decisão de grandes empresas de cortar produção provocaram um dia de pânico nos mercados financeiros. O que mais assustou os investidores foi o anúncio de que o PIB do Reino Unido recuou 0,5% no terceiro trimestre - a economia britânica não sofria redução desde 1992. Também abalou os mercados a informação de que a montadora francesa Peugeot-Citroën resolveu fechar fábricas temporariamente para reduzir a produção em 30%. Nas bolsas de valores, esses e outros sinais foram interpretados como confirmação de que a crise antes restrita a atividades financeiras atingiu a economia real. A de Nova York caiu 3,59%. A de Londres, 5%. A de Tóquio, 9,6%. A Bovespa fechou em baixa de 6,91%. No Brasil, o Unibanco antecipou a divulgação de seu balanço para apresentar lucros e conter rumores de que está em situação difícil.


Jornal do Brasil
"Sobrou para o próximo prefeito"
Decreto assinado pelo prefeito Cesar Maia, publicado no Diário Oficial, acrescenta novo ingrediente à polêmica em torno da Cidade da Música - que já custou mais R$ 500 milhões aos cofres do município. Depois de tentar atrair interessados na primeira licitação, o prefeito deixa para o sucessor a tarefa de gerir o complexo: será a Riocentro S/A, empresa da prefeitura que está autorizada ainda a licitar os serviços internos e a "seleção especial" para a inauguração do espaço. O custo estimado de manutenção da Cidade da Música é de R$ 15 milhões anuais.

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