História


Cópia fotográfica de etiquetas de farmácia provavelmente de 1833: primeiras experiências

Caminhos paralelos

Há 175 anos Hercule Florence se tornava, no interior de São Paulo, um dos muitos inventores da fotografia

Neldson Marcolin
A descoberta da fotografia é um daqueles momentos tecnológicos em que o olhar de múltiplos pesquisadores ou inventores converge para o mesmo ponto de interesse e os leva a conseguir resultados em períodos próximos uns dos outros. A procura por uma técnica eficaz de impressão utilizando a luz do sol ocorreu simultaneamente na Alemanha, França e Inglaterra durante as três primeiras décadas do século XIX. Os franceses Joseph Niepce e Louis Daguerre conseguiram bons resultados, divulgação e ficaram com as glórias do invento por muitos anos. Ao mesmo tempo, o também europeu Hercule Florence realizou experiências bem-sucedidas com a camera obscura e com a fixação de imagens em papel no Brasil, a partir de 1833.
A diferença é que ele vivia isolado no interior de São Paulo, longe dos holofotes e das novidades trazidas pela literatura especializada publicadas além-mar. “A fotografia estava pronta para ser descoberta desde o final do século XVIII porque já havia conhecimento suficiente da camera obscura e sobre os processos químicos”, diz o historiador e pesquisador da fotografia Boris Kossoy, da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.
Em 1972 Kossoy começou a resgatar a história das descobertas de Florence e foi quem levou à comprovação científica, 140 anos depois, das principais experiências precursoras empreendidas pelo francês na então vila de São Carlos, atual Campinas.
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