Deu na Folha de São Paulo

Sangue na água

Da coluna Painel:
A hora difícil de Marta Suplicy abriu o apetite dos petistas por uma vaga até recentemente considerada dela e de mais ninguém: a de candidata ao governo de São Paulo. Aloizio Mercadante e Arlindo Chinaglia, ambos críticos do comercial da campanha de Marta com questões sobre a vida pessoal de Gilberto Kassab, passaram a considerar que estão no páreo. Aqui e ali, prefeitos do partido também resolveram se assanhar.
Marta tem força interna para se manter no primeiro lugar dessa fila mesmo perdendo a eleição municipal. A menos que surja no horizonte Antonio Palocci. Se o STF livrá-lo no caso do caseiro, o ex-ministro terá a bênção de Lula e condições melhores que às da ex-prefeita para unir o partido em torno de seu nome.


Nota do Editor - Mercadante ou Chinaglia darão ótimos coadjuvantes, suas campanhas empregarão muita gente. Na TV eles farão as tradicionais denúncias éticas. Contra o demônio tucano. Depois falarão do eldorado petista, fulgurante, ensolarado, luminoso, abundante em leite e mel. Na eleição acontecerá a derrota. Mercadante ou Chinaglia. Chinaglia ou Mercadante, tanto faz. Jamais um deles será governador de São Paulo. Falta carisma, falta popularidade, falta simpatia, falta tudo. Sobre Marta não digo nada, apesar dos problemas momentâneos ela está anos luz à frente dos outros. Mas também é derrota na certa. (Sidney Borges)

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