Manchetes do dia

Sexta-feira, 19 / 09 / 2008

Folha de São Paulo
"EUA estudam assumir papéis podres"
Informações de que o governo dos EUA deve criar agência federal para comprar papéis podres de instituições em dificuldades animaram as Bolsas. Na semana , os principais bancos centrais do mundo injetaram US$ 500 bilhões para dar liquidez ao mercado – só ontem, foram US$ 180 bilhões. A Bolsa de Nova York teve alta de 3,86%. A agência seria similar à Resolution Trust Corporation, criada em 1989, na crise de poupança e empréstimo, segundo o canal CNBC. Aqui, a Bovespa fechou com valorização de 5,48% - a maior desde 30 de abril. No dia em que o dólar superou R$ 1,96, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, anunciou que a instituição voltará promover leilões de venda da moeda. Mesmo assim, o dólar fechou em alta de 3,32%, a R$ 1,93. Em setembro, já acumula valorização de 18% diante do real.


O Globo
"Dólar dispara e vai a R$ 2"
Para enfrentar a alta da moeda americana, o presidente do BC, Henrique Meirelles, anunciou que voltará a vender dólares no mercado, o que não fazia desde fevereiro de 2003. A pressão de estrangeiros resgatando aplicações no Brasil para cobrir perdas no exterior fez a cotação subir 5%. No fechamento, o dólar recuou e ficou em R$ 1,93, com alta de 3,32%. Mas quem precisou de dólar turismo viu que a moeda já passa de R$ 2. Os bancos centrais de EUA, Suíça, Canadá, Inglaterra e Japão, junto com o Banco Central Europeu (BCE), fizeram ação conjunta de US$ 180 bilhões para socorrer instituições pelo mundo. Com isso, as bolsas reagiram bem. O índice Dow Jones subiu 3,86% e a Bovespa, 5,48%. Em Moscou, não houve negócios, pelo segundo dia.


O Estado de São Paulo
"BC decide vender US$ 500 milhões"
A crise internacional de confiança que reduziu empréstimos entre bancos nos EUA e na Europa contaminou o câmbio no Brasil. O dólar chegou a R$ 1,96, o que levou o Banco Central a anunciar a retomada dos leilões de venda da moeda americana. A informação reduziu a tensão, e o dólar fechou a R$ 1,93. O primeiro leilão será hoje e pode atingir US$ 500 milhões. Segundo o presidente do BC, Henrique Meirelles, o objetivo da medida é prover liquidez ao mercado. A operação será do tipo “conjugada”, em que bancos compram dólares da autoridade monetária com o compromisso de revendê-los ao BC no mesmo montante, em prazo estabelecido. A instituição afirmou que se trata de uma medida temporária. A última vez que o BC vendeu dólares foi em 2003, em meio à tensão pela posse do presidente Lula. Mesmo com o agravamento da crise, o governo anunciou ontem que aumentará a meta das exportações para este ano, de US$ 190 bilhões para, “no mínimo”, US$ 200 bilhões. Para a OMC, no entanto, o saldo comercial brasileiro será afetado.


Jornal do Brasil
"Menos 3 milhões de pobres"
Quase 3 milhões deixaram a pobreza no ano passado, informa a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do IBGE. Houve melhorias no salário, no número de trabalhadores formais e no acesso a bens duráveis e no saneamento. A queda do analfabetismo foi outra boa notícia estampada no estudo, mas persistem mazelas como a desigualdade e o trabalho infantil.

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