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Terça-feira, 30 / 09 / 2008

Folha de São Paulo
"Congresso dos EUA rejeita pacote de US$ 700 bi; Bolsas despencam"
Por 288 votos a 205, a Câmara dos EUA rejeitou pacote do governo de George W. Bush que prevê a maior operação-resgate do mercado financeiro no país, com gastos de US$ 700 bilhões. A decisão derrubou as Bolsas no mundo. A de Nova York registrou seu maior recuo em pontos e perdeu US$ 1,2 trilhão, o equivalente ao PIB do Brasil. A Bovespa teve o pregão suspenso pela primeira vez desde 1999, chegou a cair 13,82% e fechou em queda de 9,36%. A rejeição ao plano partiu principalmente dos republicanos, o que surpreendeu Bush, que se disse “desapontado”: 133 governistas e 95 democratas votaram contra. Integrantes dos dois partidos temiam impacto negativo do voto a favor do pacote no pleito de 4 de novembro.
Terminada a sessão democratas e republicanos culparam uns aos outros. Líderes dos partidos estudam votar novamente o pacote amanhã. O secretário do Tesouro, Henry Paulson, disse que, sem plano, os instrumentos à disposição do governo são “insuficientes”. No Brasil, com o aprofundamento das incertezas externas, o dólar subiu e chegou a ser negociado a R$ 1,99. A moeda fechou a R$ 1,966 (alta de 6,21%), sua maior cotação em um ano. As Bolsas da Ásia abriram hoje em forte baixa, em torno de 4% a 5%.


O Globo
"O pior dia na história das bolsas"
Com a maior parte dos votos dos republicanos – partidários do presidente George W. Bush -, a Câmara dos Deputados dos EUA rejeitou o megapacote de US$ 700 bilhões de socorro ao sistema financeiro. Os mercados, que tinham aberto em baixa, desabaram. O Índice Dow Jones teve o maior recuo em pontos da história (777,68) e fechou em queda de 6,98%. O Nasdaq caiu 9,14%. No dia, a Bolsa de Nova York perdeu US$ 1,2 trilhão em valor de mercado. Mais uma vez, a Bovespa foi a que teve a maior queda entre as grandes bolsas do mundo e a única a acionar o circuit breaker (suspensão dos negócios), logo depois do fracasso da votação, quando a perda bateu os 10%. Meia hora depois, os negócios foram retomados e a desvalorização chegou a 13,81%. No fechamento, caía 9,36%, o maior percentual desde janeiro de 99, quando houve a maxidesvalorização do real. As perdas das empresas exportadoras no mercado futuro de câmbio e os efeitos da escassez de crédito provocaram a reação da bolsa brasileira. O dólar chegou a subir 8%. No fim do dia, a cotação estava em R$ 1,966, com alta de 6,21%. No turismo, chegou a R$ 2,10.


O Estado de São Paulo
"Congresso dos EUA veta pacote e mercados entram em pânico"
O Congresso dos EUA rejeitou o pacote do governo Bush para resgatar o sistema financeiro do país, no valor de US$ 700 bilhões. Foram 228 votos contra e 205 a favor do plano, altamente impopular e tido por deputados republicanos como um atentado ao livre mercado. Bush se declarou “muito decepcionado”, e o secretário do Tesouro, Henry Paulson, disse que é preciso “aprovar alguma coisa que funcione o mais rápido possível”. Líderes democratas e republicanos prometeram votar outro projeto nesta semana. O impasse provocou caos nas bolsas. Em Nova York, houve recuou de 6,98% - foi a maior queda em pontos em quase 80 anos. A Bovespa caiu 9,36%, mas chegou a despencar mais de 10%, o que fez a bolsa interromper o pregão por meia hora.


Jornal do Brasil
"Após colapso, EUA correm atrás de Plano B"
As autoridades americanas foram pegas de surpresa com a rejeição do Congresso dos Eua ao plano do governo Bush para suprir de oxigênio a economia. Esperavam a liberação de US$ 700 bilhões para a compra de papéis desvalorizados na crise financeira que atinge o país. Agora estão em busca de alternativas, mas a sensação entre analistas é que faltam opções à vista. Essa impressão fez despencar a Bolsa de Nova York – o maior tombo em Wall Street desde os ataques de 11 de setembro. A tendência se repetiu mundo afora.

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