Eleições 2008

Compra de voto ainda é freqüente no interior, dizem promotores e juízes

No Acre, juíza eleitoral disse que voto é comprado por R$ 50 a R$ 150. Em cidades maiores, modalidade é mais requintada, afirmam especialistas.

Mariana Oliveira Do G1, em São Paulo
No ano em que a Constituição Federal - marco da volta da democracia no país - completa duas décadas, a compra de votos ainda é ação freqüente principalmente nas cidades do interior, segundo promotores e juízes eleitorais consultados pelo G1. Leia também:


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Segundo os especialistas, a compra de voto no interior é feita por dinheiro vivo ou benefícios como alimentos, materiais de construção e consultas médicas. Nas cidades maiores, no entanto, a prática não foi dizimada. Eles afirmam que apenas se tornou mais requintada: o voto é comprado com cargos, por exemplo. A compra de votos, também chamada na linguagem jurídica de "captação ilícita de sufrágio", é considerada crime eleitoral (artigo 299 do Código Eleitoral) para quem compra e quem vende o voto, punido com prisão de até quatro anos e multa, e também classificada como infração administrativa (artigo 41-A da Lei das Eleições) para os políticos, punida com a perda do mandato. Saiba mais abaixo.
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