Manchetes do dia

Quinta-feira, 28 / 08 / 2008

Folha de São Paulo
"Relator apóia índios contra arrozeiros"
Relator do caso da reserva indígena Raposa/Serra do Sol (Roraima) no Supremo Tribunal Federal, o ministro Carlos Ayres Britto votou no julgamento do STF pela total retirada de não-índios da região. Ele votou também pela manutenção da demarcação de forma contínua. Carlos Alberto Direito, que votaria a seguir pediu vista do processo, interrompendo o julgamento. Não existe prazo para que Direito apresente seu voto,mas ele deverá respeitar pedido do presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, para fazê-lo neste semestre. A demarcação da Raposa/ Serra do Sol opõe de um lado o governo federal, índios e ONGs, que querem a manutenção do decreto que definiu a reserva numa área contínua de 1,7 milhão de hectares; do outro, arrozeiros que plantam na reserva.Em seu voto, Ayres Britto se pautou pela defesa dos direitos do índios, disse que eles não podem pagar o preço de possível omissão do Estado na segurança, exaltou o respeito dos indígenas pelo ambiente e citou de Tiradentes a Garrincha.


O Globo
"Gastos públicos crescerão mais que economia em 2009"
O projeto da lei do Orçamento da União para 2009 prevê aumento de gastos em proporção maior que o crescimento da arrecadação de Impostos. As despesas obrigatórias subirão 13,1%, chegando a R$ 455,9 bilhões. Já a receita líquida crescerá 12,5%. Só com o funcionalismo serão gastos R$ 155,3 bilhões, equivalente a 5% do PIB, o maior do governo Lula. O reajuste previsto para o salário mínimo é de 11,98%, elevando-o para R$ 464,72. A proposta mostra aumento da carga tributária, que atingirá 25,38% do PIB. O ministro Paulo Bernardo disse que o governo optou por uma projeção conservadora do aumento do PIB, de 4,5%. A alta da inflação e dos juros, combinada com a desvalorização do dólar, levou o setor público a gastar R$ 18,7 bilhões (33% a mais) só em julho como pagamentos de encargos da dívida.


O Estado de São Paulo
"Governo gasta R$ 106,8 bi com juros"
Prefeituras, Estados e o governo federal gastaram, de janeiro a julho, R$ 106,8 bilhões com o pagamento de juros aos credores da dívida pública. É a primeira vez que, nos sete meses iniciais do ano, o custo dos juros supera os R$ 100 bilhões. O valor registrado neste ano representa um aumento de 14,9% em comparação com o mesmo período do ano passado. Dados divulgados ontem pelo Banco Central confirmam também que a arrecadação de impostos não pára de crescer e continua a garantir o chamado superávit primário – balanço de receitas menos despesas, excluídos gastos com juros. Quando o peso dos juros é incluído na conta, chega-se a uma déficit nominal, indicador a que o Ministério da Fazenda pretende dar maior ênfase a partir de 2010. Nos sete primeiros meses de 2008, o resultado nominal é de R$ 8,6 bilhões negativos. Apesar disso, o déficit acumulado no ano é 35% menor do que de janeiro a julho de 2007 e o mais baixo para o período desde 1993. “O resultado é bastante razoável, até elevado”, avaliou o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes.


Jornal do Brasil
"Jovens fogem das urnas"
As eleições deste ano no Rio vão contar com o menor número de eleitores entre 16 e 17 anos desde de 1992 – apenas 0,6% do total. No Brasil, no mesmo período, o número de eleitores desta faixa etária, cujo voto é facultativo, caiu quase à metade. A tendência de evasão das urnas, verificada duas décadas depois de os jovens conquistarem o direito ao voto, é creditada ao desencanto com os políticos e os partidos.

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