Manchetes do dia

Sábado, 23 / 08 / 2008

Folha de São Paulo
"Governo vê 'mercado de votos' no Congresso"
A proposta de reforma política encaminhada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelos ministros Tarso Genro (Justiça) e José Múcio (Relações Internacionais) afirma que há um “mercado de votos” no congresso, informa Andréa Michael. De acordo com o texto, o apoio ao governo custa liberações de verbas e nomeações para cargos públicos, e, por conta das regras eleitorais, o Congresso atual anão reflete a vontade do eleitor. O documento afirma que as coalizões proporcionais induzem os eleitores a erro porque seus votos vão par a legenda e, em muitos casos, para outros candidatos. A existência de “coligações esporádicas e de ocasião para eleições proporcionais” é outra falha citada. As medidas sugeridas incluem lista fechada de candidaturas, financiamento público de campanha e veto a coligações em eleições proporcionais.


O Globo
"Governo estuda desapropriar áreas da Petrobras no Pré-Sal"
O governo federal estuda a desapropriação de campos de petróleo e gás já licitados que tiverem comunicação com as áreas do Pré-Sal que pertencem à União e ainda não foram leiloadas. Todos esses campos estão hoje com a Petrobras em associação com grandes empresas multinacionais. Se a proposta vencer dentro do governo, as empresas seriam indenizadas, informam Gerson Camarotti e Gustavo Paul. A hipótese contraria a reivindicação da Petrobras. A estatal, que pede um aporte de recursos de US$ 100 bilhões, pretendia ficar com os nove megacampos de petróleo já licitados – incluindo Tupi e Júpiter – e ainda com as áreas em torno (na chamada unitização). A desapropriação foi discutida na quinta-feira à noite durante reunião do conselho interministerial, no Palácio do Planalto, para formular as novas regras de exploração da camada Pré-Sal. As empresas seriam desapropriadas “a preços justos”, disse o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.


O Estado de São Paulo
"Mudança em contas públicas vai expor o peso dos juros"
O Ministério da Fazenda vai publicar na terça-feira uma portaria para mudar a contabilidade do setor público, informou ontem o ministro Guido Mantega em entrevista ao AE Broadcast Ao Vivo, serviço da Agência Estado. Será abandonado o conceito de resultado primário – que desconsidera o dinheiro gasto com o pagamento de juros. Passará a ser adotado apenas o chamado resultado nominal, o que tornará mais claro o peso dos juros nas contas públicas. “Tudo ficará mais visível”, disse Mantega, que diverge da política de juros adotada pelo Banco Central. “Um ponto porcentual de alta de juros custa ao País mais de R$ 7 bilhões ou R$ 8 bilhões por ano.” A nova metodologia também levará em conta valores não contabilizados atualmente, como a participação da União em 30% do patrimônio da Petrobras. O ministro alegou que a contabilidade atual foi adotada nos tempos da inflação alta, quando a situação fiscal do Brasil era ruim: “Como estamos sólidos hoje, temos de avançar para o praticado nos principais países do mundo.”


Jornal do Brasil
"Saúde também cobiça o pré-sal"
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, defendeu ontem mudanças na divisão dos royalties do petróleo. Mas pediu que parte dos recursos vindos da camada pré-sal reforce o orçamento de sua área. Em palestra na Federação das Indústrias do Rio, o ministro criticou a falta de investimentos na Saúde e se disse convicto de que será atendido. A Petrobras anunciou que o custo da exploração do pré-sal é “econômico”.

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