Agosto

Sofrimento cibernético

Sidney Borges
Desde o último sábado estou com problemas de conexão. O “speed”, equipamento básico da vida atual não está funcionando a contento. Reclamei através do serviço de relações com os clientes da Telefônica. Fui muito bem atendido, fique impressionado com a boa vontade. Me prometeram solução imediata, anotei o número do protocolo no desktop. Isso aconteceu na manhã de domingo, uma hora depois recebi uma ligação confirmando a vinda do técnico. Quando será, perguntei. Hoje até às 18h foi a resposta. Fiquei de plantão. Ninguém apareceu. Me senti enganado, traído. Coloquei Maísa e Dolores Duran no MP-3 e saí em busca de uma reposta, procurando de bar em bar. Amigos solidários me instigaram a telefonar novamente. Ontem em um momento de fraqueza sucumbi à tentação e telefonei, ou melhor, tentei, passei o dia tentando. A ligação nunca se completou. Acabava por travar em uma gravação eterno retorno falando maravilhas do speed. Quero um desses. Hoje consegui ligar e completar a ligação. Me prometeram a visita do tão aguardado técnico. Estou de plantão. Já foi pior, um dia será melhor, mas por enquanto a coisa está do jeito da oficina do português.
- Manuel, verifique se o pisca-pisca está funcionando.
- Pois não chefe, é só ligar.
- Está, não está, está, não está...
Esse é o meu speed. Agora não está. Daqui a pouco estará. Se eu não fosse educado escreveria um palavrão.

Comentários

Anônimo disse…
Caro Vizinho,
Aqui em casa os espanhóis ainda não começaram suas traquinagens.
Precisando, estamos à disposição para não deixar o Víbora fora do ar.
Grande abraço,
Fernando

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