Manchetes do dia

Quarta-feira, 30 / 07 / 2008

Folha de S. Paulo
"Fracassa acordo de comércio global"
Após nove dias de debates na Suíça, o esforço para tentar salvar sete anos de negociação da Rodada de Doha fracassou. A reunião na Organização Mundial do Comércio não obteve acordo sobre o mecanismo de proteção agrícola para os emergentes. O objetivo do encontro era equilibrar a redução de barreiras agrícolas nos países ricos e a abertura industrial nos emergetnes. Embora ninguém admita a morte da rodada, o processo entra num período de incerteza. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que as negociações podem ficar pendentes até 2013. Ele nega que o Brasil terna errado ao apostar seus esforços na rodada, em vez de buscar acordos bilaterais. Amorim, porém, admite que a tendência agora é retomar contatos para firmar parcerias que haviam sido engavetadas, entre elas as do Mercosul como os EUA e a Europa. Entidades da industria e do agronegócio lamentaram o fracasso.


O Globo
"TRE e polícias criam força especial para as eleições"
Foi acertada ontem no Tribunal Regional Eleitoral a criação de um grupo especial reunindo as polícias Civil, Militar e Federal para combater a imposição de candidatos do tráfico e das milícias em favelas do Rio. As conclusões da reunião em que se decidiu pela criação dessa força especial serão apresentadas hoje ao presidente do TSE, Carlos Ayres Britto, e ao ministro da Justiça, Tarso Genro. Pelo menos até o momento, o presidente do TRE-RJ, desembargador Roberto Wider, diz que não acha necessária a presença da Força Nacional de Segurança ou de tropas do Exército na cidade com esse objetivo. Segundo Wider, a força especial vai dar apoio a candidatos que queiram segurança para fazer campanha em áreas dominadas pelas milícias ou pelo tráfico. O governador Sérgio Cabral reafirmou que é favorável à presença imediata da Força Nacional de Segurança. Ele disse que assinaria “com o maior prazer” um pedido de envio de tropas junto com o presidente do TRE-RJ.


O Estado de São Paulo
"Fracasso na OMC faz Brasil rever política de comércio"
Fracassaram as tentativas de definir regras menos restritivas para o cenário global. Após sete anos de negociações a Organização Mundial do Comércio (OMC) encerrou ontem, sem acordo, a atual etapa da chamada Rodada de Doha. As previsões mais otimistas são de que os debates possam ser retomados a partir de 2010. O Itamaraty, que apostou fortemente no fechamento de um pacto global terá que mudar sua política dando mais ênfase à busca de acordos comerciais bilaterais. A OMC era a prioridade, mas agora vamos ter de nos concentrar em coisas que dão resultados”, disse o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. “Não posso ficar pendurado aqui mais quatro anos.” O Brasil pretende retomar o diálogo com os parceiros do Mercosul, os Estados Unidos e a União Européia.


Jornal do Brasil
"Brigalhada em Genebra causa prejuízo ao Brasil"
O Brasil tentou, mas Índia, China e EUA não se entenderam. Resultado: após sete anos, terminou sem acordo a Rodada Doha, destinada a ampliar a liberalização do comércio mundial. O fracasso deve prejudicar a confiança dos investidores, alimentar o protecionismo dos países ricos e estimular mais acordos comerciais bilaterais – conseqüências prejudiciais a nações em desenvolvimento, como o Brasil. Analistas prevêem queda do ritmo de expansão das exportações do país em alguns setores. A guerra nos tribunais também vai começar. O primeiro alvo do Brasil serão os subsídios americanos à produção de álcool. O presidente da Organização Mundial do Comércio, Pascal Lamy, prometeu “não jogar a toalha”, calculando em US$ 130 bilhões anuais o tamanho da economia em tarifas caso o acordo vingasse.

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