Manchetes do dia

Domingo, 13 / 07 / 2008

Folha de S. Paulo
"Para Tarso será "difívil" Dantas provar inocência"
O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou em entrevista a Valdo Cruz e Simone Iglesias considerar "muito difícil" que o banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity, consiga provar sua inocência. Para Tarso, há "farta prova" no processo e já está "praticamente comprovado" que Dantas tentou subornar um delegado, além dos delitos apontados pela Operação Satiagraha.


O Globo
"País já perdeu o controle sobre grampos judiciais"
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, decidiu ontem, pela segunda vez, libertar o banqueiro Daniel Dantas, do grupo Opportunity. A sentença levou procuradores e juízes federais a lançar manifestos com fortes críticas a Gilmar, elevando a tensão no Judiciário. Os magistrados saíram em defesa do juiz da 6ª Vara Federal de São Paulo, Fausto de Sanctis, que por duas vezes mandou prender Dantas, e do procurador Rodrigo de Grandis, que apresentou as denúncias. Gilmar, por sua vez, ordenou que a corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) investigue se houve algum tipo de desvio na conduta profissional do juiz De Sanctis. Ao assinar ontem o novo habeas corpus para Dantas, Gilmar disse ter havido uma tentativa do juiz de desrespeitar a decisão do Supremo. De Sanctis negou a notícia de que teria mandado monitorar o presidente do STF. Dantas deixou a PF ontem às 20h20m.


O Estado de S. Paulo
"Dantas usou espião da Kroll para vigiar juízes, acusa PF"
O banqueiro Daniel Dantas é acusado pela Polícia Federal de ter contratado um coronel da reserva do Exército israelense, ex-funcionário da Kroll, para espionar juízes de São Paulo e descobrir o que havia contra ele na Justiça. O que sustenta a suspeita é uma conversa telefônica grampeada no dia 25 de maio, entre a diretora jurídica do Opportunity, Danielle Silbergleid Ninnio, e um funcionário. Nessa conversa há referência a alguém de nome Avner – supostamente Avner Shemeh, que trabalhou para a Kroll e foi acusado em 2004 de espionar desafetos do banqueiro e integrantes do governo Lula.


Jornal do Brasil
"500 mil eleitores sob o controle do crime"
Dos 4,5 milhões de eleitores do município do Rio, 11% – ou cerca de 500 mil pessoas – vivem em territórios dominados pelo tráfico ou pelas milícias e formam os chamados currais eleitorais. Em mais de 600 favelas, os grupos criminosos impedem o livre trânsito de candidatos a prefeito e vereadores e ainda impõem seus próprios candidatos aos moradores, sob a ameaça de suas armas. Os números dos votos de cabresto impressionam: quase um terço do que foi necessário para manter Cesar Maia, em 2004, no Palácio da Cidade (1,7 milhão de votos); eleger pelo menos 25 dos 50 vereadores da cidade, com 20 mil votos para cada; ou, num cálculo mais apertado, até toda a Câmara.

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