Editorial
Quatro anos de estrada
Sidney Borges
Hoje o Ubatuba Víbora completa quatro anos. O momento não é exatamente de comemoração, embora a data enseje um clima de festa. O país vai mal, está sofrendo um retrocesso. Estamos amordaçados a mercê de interpretações pessoais. Apesar de vivermos um tempo de liberdades, é grande a vontade dos poderosos de controlar o que vai por aí. Vira e mexe aparece a tentativa stalinista de colocar a mídia debaixo de grilhões ideológicos. Vamos resistir, sempre, nada é comparável à liberdade, ao direito de ir e vir e expressar o que vai pelo pensamento. O Ubatuba Víbora nasceu às vésperas de uma eleição. A Internet ainda era livre e pudemos divulgar os programas dos candidatos, tivemos um papel na formação da intenção de voto. Desta vez estaremos calados, Torquemada é cruel, um vacilo e o braço pesado da (in)Justiça se faz presente. Um dia a farsa vai terminar – tudo termina - e nos tornaremos de fato uma democracia. Estamos trabalhando para isso. Aos leitores pedimos paciência, continuem nos prestigiando. Eles passarão, nós passarinhos.
Sidney Borges
Hoje o Ubatuba Víbora completa quatro anos. O momento não é exatamente de comemoração, embora a data enseje um clima de festa. O país vai mal, está sofrendo um retrocesso. Estamos amordaçados a mercê de interpretações pessoais. Apesar de vivermos um tempo de liberdades, é grande a vontade dos poderosos de controlar o que vai por aí. Vira e mexe aparece a tentativa stalinista de colocar a mídia debaixo de grilhões ideológicos. Vamos resistir, sempre, nada é comparável à liberdade, ao direito de ir e vir e expressar o que vai pelo pensamento. O Ubatuba Víbora nasceu às vésperas de uma eleição. A Internet ainda era livre e pudemos divulgar os programas dos candidatos, tivemos um papel na formação da intenção de voto. Desta vez estaremos calados, Torquemada é cruel, um vacilo e o braço pesado da (in)Justiça se faz presente. Um dia a farsa vai terminar – tudo termina - e nos tornaremos de fato uma democracia. Estamos trabalhando para isso. Aos leitores pedimos paciência, continuem nos prestigiando. Eles passarão, nós passarinhos.
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