Manchetes do dia

Sexta-feira, 27 / 06 / 2008

Folha de São Paulo
"País ignora o que ocorre em 14% da Amazônia, diz Incra"
Um levantamento do Incra revela que o órgão ignora o que se passa em 710,2 mil km2 da Amazônia Legal, que compreende 59% do território do país. A área composta de terras federais não-contínuas, representa 14% da região e 65% da parte sob responsabilidade do instituto. O Incra não sabe se essa parcela da Amazônia, espalhada por Mato Grosso e pelos Estados do Norte, está com posseiros ou grileiros nem o que é produzido ou devastado ali. A maior quantidade de terras de situação fundiária desconhecida fica no Pará. (288,6 mil km2). Para mudar esse quadro, o Incra pretende mapear as terras e regularizá-las, tentando concluir a tarefa em pelo menos 200Km2 até o final do ano. O objetivo é estabelecer um plano para os próximos cinco, seis anos” afirma o presidente do Incra, Rolf Hackbart. Em parceria com o órgão, o Exército mapeará 30 mil km2 na região da BR-163, no PA, conhecida pelo alto índice de violência e grilagem de terras públicas. “A Amazônia é um mundo desconhecido, não é avenida Paulista; ninguém sabequem está lá”, diz Hackbart.


O Globo
"Desemprego cai, mas inflação já causa diminuição de renda"
A taxa de desemprego recuou de 8,5% para 7,9% no mês passado, o menor para um mês de maio desde 2002, divulgou ontem o IBGE. Foi a terceira queda consecutiva registrada na pesquisa em seis regiões metropolitanas do país. Em maio de 2007, a taxa de desemprego era de 10,1%. A escalada da inflação, no entanto, já provoca estrago nos salários. O rendimento médio real recuou 1% no mês, passando a R$ 1.208,20 em maio. Os números de emprego do IBGE foram influenciados pelo desempenho da construção civil e por obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os analistas ressalvam também que muitas das novas vagas abertas têm salários menores, o que puxa para baixo o rendimento médio do país. Os metalúrgicos de São Paulo, filiados à Força Sindical, começam hoje a discutir a pauta de reivindicações da campanha deste ano.


O Estado de São Paulo
"Bolsas desabam com risco nos EUA e petróleo"
A divulgação de avaliações negativas sobre grandes empresas americanas e a alta de quase 4% no preço do petróleo derrubaram ontem os mercados financeiros globais. A Bolsa de Valores de Nova York caiu 3,03% e acumula em junho perdas de 9,38%, no pior desempenho desde a Grande Depressão. A bolsa eletrônica Nasdaq teve queda de 3,33%. A Bovespa recuou 2,89% e poderia ter registrado números piores não fossem pelas ações da Petrobras. Os investidores ficaram alarmados com relatórios do banco de investimentos Goldman Sachs que prevê dificuldades financeiras para os gigantes dos EUA: o Citigroup e a General Motors. O valor das ações do Citi caiu 6,26%, ficando no menor nível em quatro meses. O caso da GM foi mais grave – a cotação dos papéis da companhia despencou 11% atingindo o mais baixo patamar em 34 anos. O presidente do Federal Reserve (o banco central americano), Bem Bernanke, alimentou o temor dos mercados, ao afirmar que os bancos dos EUA precisam de mais capital para se recuperar das perdas dos últimos meses.


Jornal do Brasil
"Governo esconde projeção de inflação"
A ordem veio do governo: não divulgar previsões trimestrais sobre inflação, como vinha ocorrendo havia 22 anos. Agora, só uma vez a cada 12 meses, ou "quando for conveniente". Eis a nova recomendação ao Ipea, o instituto de pesquisa econômica vinculado ao Núcleo Especial de Assuntos Estratégicos, do ministro Mangabeira Unger. O comando do órgão negou ter sofrido pressões do Palácio do Planalto para esconder números num momento de alta da inflação. Mas confirmou que recebeu a orientação do presidente Lula e de Unger.

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