Política

Eleições – Não façamos roleta russa

Antenor Ricardo Benetti
Muito nos preocupa quando passamos a observar que ao invés das coisas acontecerem no plano das propostas, do planejamento, do trabalho, dos debates, ficam no campo dos xingamentos, das acusações vazias. É muito fácil fazer política assim (se é que isso é política). Vamos trazer as coisas nos níveis que devem ser, apresentando nestes espaços que nos são concedidos o que temos para a melhora de nossa cidade, para a geração de empregos, para a despoluição de nossas águas (praia e rios), mostrar o que temos para a nossa educação, para o esporte, para o turismo. Tá certo que alguns precisam aparecer nem que seja com baixarias (até porque de outra forma não conseguiriam). Temos que decidir o que queremos para a nossa cidade e muito mais, para o futuro de nossos filhos. Devemos decidir quando falamos de educação se isso se limita a construir escolas, sem se preocupar com a qualidade das mesmas, tanto no que diz respeito à edificação quando na capacitação dos profissionais que ministram suas aulas, quando no incentivo que se dá aos educadores num plano educacional viável, coerente, incluindo, por exemplo, educação ambiental como matéria obrigatória, já que vivemos num município cercado de áreas de preservação permanente, sem contar que o mundo necessita de mudanças de comportamento, para que produzam cada vez mais, cidadãos de verdade, que criem com qualidade, que opinem na construção de uma cidade melhor e não seres que só acreditam em si mesmos, que se achem acima das leis, perfeitos aos seus próprios olhos. Quantos, que embora com formações acadêmicas (supõem – se mais esclarecidos), buscam cargos públicos e ainda fazem o joguete dos antigos coronéis, que embora não resolvam as coisas à bala, ainda agridem seus adversários e desrespeitam o povo no seu sagrado direito de escolher, quando querem enfiar goela a baixo seus desejos pessoais e mesquinhos. Deixe o povo escolher por sua vontade, façam suas proposta de trabalho, seus planos de governos e debatam como pessoas inteligentes e deixem o povo escolher. Ao povo peço “não façamos roleta russa”. Votem não pelo que ouviram dizer, mais busquem saber das obras de cada um, de seus erros e acertos em todas as áreas, sua conduta enquanto cidadãos. Lembrem-se, ninguém é perfeito e todo aquele que faz, corre o risco de errar. Só não dá pra aceitar o chavão “rouba mais faz”. Não haverá jamais um administrador que agradará a todos. Sempre “alguém” deixará algumas reações de revolta (ciúme) quando não conseguir ter suas vontades satisfeitas. Aos candidatos peço “ouçam o povo”, pois ele tem muito a dizer. Analisem suas próprias vidas, suas condutas, deixem o ego e a vaidade de lado e trabalhem para o povo.
Não subestimem o povo.
Antenor Ricardo Benetti – Funcionário público Municipal (Ubatuba) há 20 anos e aluno do curso de Gestão Pública e um apaixonado por Ubatuba.

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