Manchetes do dia

Quinta-feira, 15 / 05 / 2008

Folha de São Paulo
"Secretário do Rio vai substituir Marina"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou o petista Carlos Minc, secretário do Ambiente do Estado do Rio, para o lugar de Marina Silva no Meio Ambiente. Antes de ligar para Minc, Lula falou com o ex-governador do Acre Jorge Viana, que não aceitou o cargo. O secretário e o presidente marcaram reunião para segunda. A data da posse de Minc na pasta ainda não foi definida. Em seus 17 meses como secretário do Ambiente, ele licenciou em tempo recorde obras de grande impacto ambiental e interesse direto do governo federal.
Formado em geografia, Minc, 56, foi um dos guerrilheiros que assaltaram em 1969 uma casa no Rio e levaram um cofre com mais de US$ 2 milhões pertencentes ao ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros, morto poucos meses antes. Ontem, Lula aproveitou a presença em Brasília da comitiva da chanceler alemã, Angela Merkel, para tentar amenizar as repercussões externas negativas sobre a saída de Marina. O presidente disse que nada mudará na política ambiental, que é, segundo ele, "de Estado", e não "de ministro".


O Globo
"Minc aceita cargo e ONGs atacam política ambiental"
O presidente Lula anunciou Carlos Minc, secretário do Ambiente do Rio, para substituir Marina Silva no Ministério do Meio Ambiente. O ex-governador do Acre Jorge Viana foi convidado, mas recusou. Minc foi confirmado depois de um mal-entendido - o governo do Rio anunciou a indicação antes da confirmação do Planalto. Lula avisou que a política ambiental não muda. Para ambientalistas, isso significa o rompimento, por parte do governo, com a agenda do desenvolvimento sustentável - que era defendida por Marina e provocou sua queda. Jornais do mundo inteiro noticiaram a saída de Marina, que constrangeu o governo menos pelos motivos e mais pela ocasião: ontem, Lula recebeu a primeira-ministra alemã, Angela Merkel, para discutir a área ambiental. Questionado sobre a preservação da Amazônia, o presidente disse que a floresta é "de fato e de direito de responsabilidade da soberania nacional".


O Estado de São Paulo
"Lula nomeia Minc e diz que mantém política ambiental"
O Planalto anunciou que Carlos Minc será o ministro do Meio Ambiente, em substituição a Marina Silva. Minc foi escolhido após Jorge Viana, ex-governador do Acre e aliado político de Marina, recusar convite feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Viana avaliou que sua colega foi vítima de erros do governo na condução do Plano Amazônia Sustentável. Apesar de filiado do PT, Minc entra para o Ministério como apadrinhado do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), para quem exercia a função de secretário de Meio Ambiente. Integrante da luta armada contra o regime militar, Minc foi torturado e exilado. De volta ao Brasil após a anistia, notabilizou-se como militante ecológico performático e participou da fundação do PV. Eleito seis vezes deputado estadual no Rio, aposentou-se em 2003, aos 51 anos, com pensão equivalente a 42% do salário de parlamentar. Ao confirmar a escolha de Minc, Lula disse que a política ambiental será mantida, pois é "de governo, e não de ministro". Ele mencionou a ex-ministra: "A companheira Marina se foi e a política ambiental continua".


Jornal do Brasil
"Novo ministro terá que desatar nó ambiental"
Criar metas de desmatamento, reduzir níveis de geração térmica baseada em combustível fóssil, construir hidrelétricas sem causar danos ao meio ambiente. Essas recomendações, sugeridas por ambientalistas ao governo, são alguns dos desafios que Carlos Minc enfrentará no Ministério do Meio Ambiente. Com uma tarefa a mais: não se tornar refém dos projetos conduzidos pela Casa Civil. O mais atuante ativista da história do Rio foi confirmado para substituir Marina Silva depois de dois convites do presidente Lula, que se viu constrangido na visita da chanceler alemã, Angela Merkel.

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