Manchetes do dia

Sexta-feira, 09 / 05 / 2008

Folha de São Paulo
"Aliado de José Dirceu vazou dossiê"
A Polícia Federal e uma sindicância interna apontaram José Aparecido Nunes Pires, secretário de Controle Interno da Casa Civil, como o vazador do dossiê sobre tucanos, relatam Leonardo Souza e Marta Salomon.Funcionário de carreira do Tribunal de Contas da União, Aparecido é militante histórico do PT, assessorou o deputado petista em CPIs e foi levado para a pasta por José Dirceu, o antecessor de Dilma Rousseff.
A investigação detectou troca de e-mails entre Aparecido, único dos cinco secretários da Casa Civil a ter o computador apreendido na sindicância, e André Fernandes, assessor do senador tucano Álvaro Dias. A folha apurou que a PF e a sindicância têm provas de que foi anexada em uma dessas mensagens, datada de 20 de fevereiro, a planilha de 27 páginas com gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Aparecido nega ter vazado o dossiê: "Nunca faria um negócio desses". Fernandes confirmou ter recebido o e-mail com o documento e disse ter informado o senador paranaense. Dirceu não se pronunciou.
A Casa Civil disse que não comentará o caso até o fim da sindicância. O governo quer evitar tratar o vazamento como crime, o que permitiria aplicar punição administrativa e afastar Aparecido do cargo.


O Globo
"Governo e BNDES ajudam ONGs ligadas a Paulinho"
Verbas do Ministério do Trabalho e do BNDES beneficiaram a ONG Meu Guri, presidida por Elza Pereira, mulher do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, presidente da Força Sindical. Paulinho é citado na investigação sobre fraudes em empréstimos do banco. Só do BNDES, a ONG da mulher de Paulinho recebeu doação de R$ 1,2 milhão. Já o Ministério do Trabalho, comandado pelo pedetista Carlos Lupi, repassou desde 2005 cerca de R$ 6 milhões ao Instituto DataBrasil, ligado à Força Sindical e que tem parcerias com a Meu Guri. O DataBrasil aparece na investigação sobre fraudes no BNDES: um lobista preso afirma, em conversa interceptada pela Polícia Federal, que tem dinheiro a receber do presidente da ONG. A Justiça bloqueou bens de 11 acusados no processo.


O Estado de São Paulo
"Governo prevê R$ 25 bilhões para estimular indústrias"
O governo federal lança segunda-feira a nova política industrial, que terá o nome de Plano de Desenvolvimento Produtivo, informa a repórter Adriana Fernandes. O custo fiscal deve variar entre R$ 20 bilhões e R$ 25 bilhões até 2011, dinheiro que envolve desoneração tributária (cerca de R$ 8 bilhões) e redução dos juros em empréstimos do BNDES. O Ministério da Fazenda ainda procura acomodar as demandas de setores industriais que querem ampliar o tamanho das medidas.
A nova política buscará incentivar investimentos, inovação tecnológica e, sobretudo, exportações - o governo tem como prioridade estimular as vendas ao exterior, para reverter a escalada no déficit em conta corrente. A indústria naval, considerada importante para reduzir os custos de logística e, conseqüentemente, aumentar a competitividade da produção nacional, está entre os setores beneficiados. O Palácio do Planalto quer, na divulgação do programa, a mesma magnitude que foi dada ao Plano de Aceleração do Crescimento e convidou para a solenidade os 27 governadores, parlamentares e empresários.


Jornal do Brasil
"PF identifica o espião"
A Polícia Federal e uma sindicância da Presidência da República identificaram o secretário de Controle Interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes Pires, como autor do vazamento da planilha com os gastos do ex-presidente Fernando Henrique e sua mulher, Ruth. Houve troca de e-mails entre o servidor e um assessor do senador Álvaro Dias (PSDB-PR). Jose aparecido é militante do PT e foi levado para a Casa Civil pelo ex-ministro José Dirceu.

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