Humor

A música é coisa do capeta

Diogo Mainardi (trecho do Podcast)
A música é o instrumento escolhido pelo diabo para disseminar sua mensagem. Trata-se de um fato seguro, que ninguém dotado de um pingo de critério ousaria contestar. Abnegados estudiosos do satanismo passaram anos e anos escutando discos de trás para a frente, à procura de versos demoníacos infiltrados nas músicas. Depararam-se com uma infinidade deles. Um dos mais célebres é este aqui, do Deep Purple. Em ordem inversa, ele recita claramente: Oh demon that is leading from hell, we believe, que pode ser traduzido como Ó demônio, que está guiando do inferno, nós acreditamos. Há também este outro, do The Eagles. O inocente Hotel California, ouvido no sentido contrário, perde seu caráter kitsch e transforma-se no tenebroso Yeah, satan organised his own religion. Ou: Sim, satanás organizou sua própria religião.(...) O que a música produz é um estado de entorpecimento. A melodia, a harmonia, o ritmo – tudo contribui para conformar o espírito, para sedar, para emburrecer.(...) Quanta música Sócrates ouviu ao longo de sua vida? Quanta música Leonardo da Vinci ouviu ao longo de sua vida? Quanta música Flaubert ouviu ao longo de sua vida? Certamente, muito menos do que um garoto de 11 anos é capaz de armazenar em seu ipod.
Ninguém parece ter percebido a malignidade da música. Exceto eu, os fanáticos por Deep Purple e o mulá Omar, que sabiamente proibiu todas as formas de música em seu Afeganistão talibã, uma experiência civilizadora cujo resultado jamais conheceremos, mas que poderia ter criado um novo Renascimento. Último exemplo. (Do Blog do Reinaldo Azevedo)

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