Angra 3
Furnas quer parar de comercializar a energia de Angra
Agencia Estado
O diretor de Operação do Sistema e Comercialização de Furnas Centrais Elétricas, Fábio Resende, disse hoje que é de interesse da empresa deixar para a Eletronuclear a comercialização da energia nuclear no País. Isso porque, segundo ele, Furnas compra hoje a energia nuclear por R$ 120 por megawatt por hora (MWh) e é obrigada a vender por R$ 70 o MWh, já que o preço foi estabelecido em leilão no passado. "Essa diferença representa uma perda de centenas de milhões de reais para Furnas", disse Resende.
Segundo o executivo, haverá também a necessidade de discutir uma tarifa que remunere a construção de Angra 3, sem que para isso ela deixe de ser competitiva com as térmicas a gás. "É claro que uma usina nuclear nunca poderá oferecer concorrência à energia hidrelétrica, mas tem condições de concorrer com as térmicas a gás sem precisar ficar com seu preço tão baixo quanto está hoje", afirmou. Resende participou de evento na sede da empresa, no Rio, de assinatura de convênio para instalação de saneamento básico nos municípios do entorno do reservatório de Furnas, em Minas Gerais. (A Tarde)
Agencia Estado
O diretor de Operação do Sistema e Comercialização de Furnas Centrais Elétricas, Fábio Resende, disse hoje que é de interesse da empresa deixar para a Eletronuclear a comercialização da energia nuclear no País. Isso porque, segundo ele, Furnas compra hoje a energia nuclear por R$ 120 por megawatt por hora (MWh) e é obrigada a vender por R$ 70 o MWh, já que o preço foi estabelecido em leilão no passado. "Essa diferença representa uma perda de centenas de milhões de reais para Furnas", disse Resende.
Segundo o executivo, haverá também a necessidade de discutir uma tarifa que remunere a construção de Angra 3, sem que para isso ela deixe de ser competitiva com as térmicas a gás. "É claro que uma usina nuclear nunca poderá oferecer concorrência à energia hidrelétrica, mas tem condições de concorrer com as térmicas a gás sem precisar ficar com seu preço tão baixo quanto está hoje", afirmou. Resende participou de evento na sede da empresa, no Rio, de assinatura de convênio para instalação de saneamento básico nos municípios do entorno do reservatório de Furnas, em Minas Gerais. (A Tarde)
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