Manchetes do dia

Terça-feira, 18 / 03 / 2008

Folha de São Paulo
"Ação do Fed não acalma mercados"
Os mercados globais tiveram ontem um novo dia de forte pessimismo. Dessa vez, as perdas foram motivadas pela desconfiança provocada pela ação agressiva do Federal Reserve [BC dos EUA] de adotar, em pleno domingo, medidas de socorro ao sistema financeiro. O Fed costurou a venda do Bear Stearns, que já foi o quinto maior banco de investimento americano, por um valor irrisório, abriu uma linha emergencial de crédito direto para bancos em dificuldades e ainda reduziu o juro dessas operações, a chamada taxa de redesconto. Na visão do mercado, as iniciativas do Fed mais assustaram do que acalmaram os investidores, sugerindo que outras instituições enfrentam problemas semelhantes. Motivou ainda o mercado a pedir uma redução agressiva nos juros -pela primeira vez, falou-se em corte de até um ponto percentual, levando a taxa de 3% para 2%. A decisão sai hoje.


O Globo
"Crise piora e já ameaça o 4º maior banco dos EUA"
Depois de provocar a quebra do quinto maior banco de investimento americano, o Bear Stearns, comprado no domingo pelo JPMorgan Chase, a crise do sistema bancário dos EUA começou a arrastar ontem o quarto colocado no ranking , o Lehman Brothers. Suas ações chegaram a cair 48% no dia. No fechamento do pregão, ainda estavam em baixa de 19%. O temor de agravamento da crise financeira derrubou as bolsas mundo afora, No Europa, Londres caiu 3,86%; Frankfurt, 4,18%; e Paris, 3,51%. A Bolsa de Tóquio recuou 3,7%. Em Hong Kong, a queda foi de 5,18% e Xangai teve baixa de 3,6%. No Brasil, a Bolsa de Valores de São Paulo chegou a cair 4,27% mas fechou em queda de 3,19%. O Dow Jones, de Nova York, caiu até 1,5%, mas encerrou o dia em alta de 0,18%. O Nasdaq recuou 1,60%. O mercado espera para hoje uma nova redução de taxas de juros na reunião ordinária do Federal Reserve, o BC americano. O temor de contágio fez com que o Banco da Inglaterra e o BC do Japão injetassem o equivalente a US$ 14,1 bilhões em seus mercados. O ex-presidente do Fed Alan Greenspan disse que a atual crise "será verdadeiramente julgada como a mais grave desde o fim da Segunda Guerra Mundial". O JPMorgan, que pagou apenas US$ 236 milhões (menos fr 7% do seu valor) pelo Bear Stearns, poderá demitir metade dos 14 mil funcionários.


O Estado de São Paulo
"Tensos, mercados esperam novo corte de juros nos EUA"
Os mercados financeiros viveram ontem um dia de extrema tensão, motivada pela operação montada nos Estados Unidos para que o banco JP Morgan comprasse o Bear Stearns - primeira grande instituição financeira levada ao colapso pela crise do mercado imobiliário americano. Os investidores interpretaram a operação como sinal de que o Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, vê risco de crise sistêmica no setor bancário.


Jornal do Brasil
"Tráfico aceita o PAC no Alemão"
As obras do PAC no Complexo do Alemão começaram em clima tão pacífico que o governador em exercício, Luiz Fernando Pezão, circulou à vontade sem seguranças fardados. Nos canteiros da favela mais violenta da cidade, não se via reforço policial. Segundo presidentes de 12 associações de moradores, a ausência da PM foi "conquistada por relação de confiança". A boa vontade do tráfico ficou clara com a remoção dos trilhos para a entrada da van oficial.

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