Mais de R$ 1 bi em jogo

São Paulo quer tirar parte dos royalties do megacampo Tupi do Estado do Rio

Globo Online
RIO - Royalties do petróleo enchem os olhos de qualquer governo. Eles já fizeram o pequeno balneário de Rio das Ostras, no litoral norte do Rio de Janeiro, subir 17 posições no ranking do Índice de Qualidade dos Municípios em sete anos. Ou tiraram da obscuridade no PIB a cidade de Quissamã, noroeste.
Segundo reportagem do jornal "Valor Econômico" desta segunda-feira, se o campo Tupi produzir um milhão de barris de petróleo por dia, os royalties anuais seriam de R$ 1,32 bilhão. No ano passado, o Rio recebeu R$ 1,56 bilhão pelos campos que já possui.

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Nota do Editor - Quando a produção do campo Tupy começar, Ubatuba terá o seu quinhão. A indústria petroleira certamente trará benefícios à região e o progresso deverá sepultar definitivamente a forma arcaica de se fazer política na cidade. Está na hora de aposentar os dinossauros. (Sidney Borges)

Comentários

Anônimo disse…
O problema não está em se contentar com os Royalties, amigo Sidney, Isso para muitos em nossa cidade são "favas contadas". Os dolares já são certos. Na minha opinião a questão é aproveitar tudo que uma bacia petrolífera pode gerar para Ubatuba. Base de apoio para as plataformas, melhor utilização do nosso aeroporto, empregos com boas remunerações, filiais de empresas ligadas a industria petrolífera, escolas técnicas para nossos jovens e outras cositas más!!! Isso na minha opinião é o que devemos batalhar tanto quanto os royalties.
Grande abraço!
Anônimo disse…
E ainda vale mais um singelo comentário.
Na sua opinião os Royalties já são favas contadas, ótimo para nós!
Mas aí é que entra a minha pergunta:

Quem está fazendo o Lobby para que o suporte técnico as bácias fique em nossa cidade? Tem alguem lá que sabe que isso é possível? Ou melhor, tem alguém que sabe o que é lobby?

Porque, pelos dados do IBGE e se meu "Google Earth" não me engana, o ponto de terra mais avançado para as bacias é Ubatuba e a única (do Litoral Norte) que possui aeroporto. E é esse o motivo da pergunta acima.
Podemos tranquilamente nos acomodar com os R$1 Bi anuais de Royaties e virarmos uma grande Família Buscapé, ricos e com sua roça a beira mar, mas ainda chucros (Se bem que continuo acreditando que a ignorância é uma benção)
Ou então, aproveitamos esse bonde e educamos melhor nossos filhos com escolas técnicas de primeira linha, disponibilizamos empregos de alto padrão técnico para a população, aumentamos o portifólio de negócios da cidade com a possibilidade de filiais de empresas que são ligadas a industria do petróleo e outras cositas más!
Temos a faca e o queijo na mão e não me amedronta a questão dos "dinossauros", para mim eles são frutos da imaginação e do inconsciente coletivo. Fácil de serem extintos só com a força do pensamento e a união de "cabeças pensante". O problema é essa união de "cebeças pensantes" ser mais forte que o Ego dessas cabeças, aí... são outros quinhentos e outros papos.
Grande abraço
Fernando Moreno
sidney borges disse…
Meu caro Fernando,

A discussão é oportuníssima, eu tenho defendido a criação de um polo educacional "petroleiro" em Ubatuba, que no futuro será uma cidade central no complexo da Petrobras no litoral sul-brasileiro. Eu não sei responder se alguém está fazendo lobby para captar royalties, o que poderia ser feito é uma tentativa de antecipação de receita. Os royaltyes serão favas contadas quando a exploração começar, isso é fato concreto, mas ainda vai demorar alguns anos. De resto, com o dinheiro que virá tudo o que você deseja vai acontecer, escolas, lojas, eventos, até em estrada de ferro eu ouço falar. Em especial antevejo brilhante futuro para os empresários de entretenimento, principalmente para os de teatro. Quanto aos dinossauros, sinto que estão acabando, o progresso é fatal para eles que se alimentam de ignorância.

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