Farc

Da liberdade

Sidney Borges
Eu tenho problemas quanto à liberdade. Para mim seria impossível viver em um paraíso comunista. Felizmente restam poucos, Coréia do Norte e Cuba, a China não se enquadra mais no modelo. Por prezar a liberdade lutei contra a ditadura. Embora em nenhum momento eu pretendesse substituí-la pela ditadura do proletariado, caminhei ao lado de comunistas. Pura estratégia, em certo momento da história os que sentiam falta de ar se uniram. Eu não gostaria de me ver amordaçado novamente. É por isso que não posso apoiar as Farc. Não existe possibilidade de acreditar em valores humanos e ter como sincero um grupo que fala em libertar a Colômbia enquanto mantém setecentas pessoas a ferro, acorrentadas. Ninguém nasce para ser acorrentado, nem mesmo um cachorro. Nem mesmo um cachorro capitalista neoliberal.

Comentários

Anônimo disse…
Caro Sidney, quando vejo a companheira Estela no poder, por exemplo, com a boca torta ainda do cachimbo da guerrilha, tentando manipular políticas baratas e desonestas, acho que estou me enojando definitivamente desses esquerdistas, pseudo-operários que só vieram para o Governo viver como sultões nababescos, como se encher-se de vícios e aumentar as barrigas podres fossem questão de segurança nacional.

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