Educação

Como dois e dois são quatro

Thomas Traumann em O Filtro
Onze de cada dez especialistas concordam que o Brasil só ultrapassa o patamar atual se investir, e muito, em educação. Mas como? Um bom começo pode ser analisar o relatório que o Ministério da Educação e o Unicef prepararam com base em escolas municipais de cidades que, apesar de pobres, obtiveram notas superiores à média nacional no Índice do Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb). Esse índice combina aprovação escolar com notas obtidas nas provas de avaliação de conhecimentos de Português e Matemática do governo federal. A grande notícia é que os pesquisadores não encontraram nenhum bicho-de-sete-cabeças: prioridade no aluno, gestão municipal atenta, avaliação periódica, formação de professores, prioridade para leitura, atendimento individual e parceria com universidades, empresas ou organizações não-governamentais, relata o Valor, que traz a reportagem mais alentada sobre a pesquisa.

Nota do Editor - Eis um exemplo claro do óbvio ululante rodrigueano. Em um mundo onde a tonelada de minério de ferro custa o mesmo que um relógio de 50 gramas, a tecnologia é fator primordial na formação da riqueza das nações. Tecnologia é capital, coisa que ninguém dá ou transfere, é preciso desenvolver projetos próprios e isso não se faz com conversa fiada e metáforas futebolísticas. Ou investimos em Educação ou continuaremos eternamente no terceiro mundo. O Japão não tem recursos naturais, importa tudo e é a segunda economia do mundo. Sabe por quê? Porque seu povo é educado. (Sidney Borges)

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