Angra 3. Sim ou Não?



O Brasil fez um acordo nuclear com a Alemanha nos anos 70, dentro do qual foi construída Angra 2. Houve transferência de tecnologia? Ou o país ficou dependente dos alemães?

O acordo Brasil-Alemanha ficou no meio do caminho. A transferência de tecnologia seria completada ao término da oitava usina, mas só uma foi construída. No entanto, devido à paralisação das obras de Angra 2, vários itens que seriam transferidos somente na construção das usinas seguintes foram antecipados e muitos especialistas treinados na Alemanha voltaram para trabalhar em projetos desenvolvidos lá. Isso representou uma capacitação a mais dos profissionais brasileiros. Como conseqüência, do total de horas de engenharia gastas na construção de Angra 2, cerca de 70% foi executado por brasileiros. A montagem eletromecânica foi feita por um consórcio nacional.
O maior legado do acordo nuclear foi a implantação pioneira do sistema de garantia de qualidade em indústrias nacionais, com um controle de qualidade da apurada indústria nuclear alemã. Ainda existem alguns itens do projeto que o Brasil não domina, mas o conhecimento total da tecnologia ocorrerá se for dada continuidade ao programa nuclear, e isto será viabilizado se novas usinas forem construídas. Vários componentes da usina Angra 3 já foram fabricados pela Nuclep, que está produzindo os novos geradores de vapor de Angra 1. A previsão da participação da indústria nacional na construção da nova usina é de 70%. (ABEN)

Segue: A usina Angra 1, nos anos 80, era conhecida como vagalume, porque funcionava e parava. Não se trata de uma usina com pouca utilidade?

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