"8 de Março"

Dia Internacional da Mulher

Mauricio Moromizato – Presidente do PT de Ubatuba
No dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos da cidade de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e para reivindicar melhores condições de trabalho. Elas lutavam pela redução da jornada diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas. Por ocasião da greve, no setor de tinturaria da fábrica, tecidos eram coloridos com a cor lilás e esta passou a ser a cor que simboliza o movimento de mulheres. Em 1910, a data foi estabelecida na primeira conferência internacional de mulheres da Internacional Socialista. Oficialmente, o 8 de março é comemorado como o Dia Internacional da Mulher desde 1975, quando a Organização das Nações Unidas, o instituiu, por decreto. Desde o início do século XX, as mulheres já realizavam manifestações públicas nessa data para relembrar os fatos ocorridos em Nova Iorque e para reforçar a luta pelas mesmas reivindicações da greve da fábrica de tecidos de Nova Iorque, algumas delas atuais até os dias de hoje. O governo Lula criou a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, que vem atuando no sentido de ampliar as políticas públicas que possam, ao mesmo tempo, combater a desigualdade entre mulheres e homens existente na sociedade brasileira e enfrentar as dificuldades que atingem as mulheres no seu dia a dia. Durante as comemorações do Dia Internacional da Mulher, a ministra Nilcéia Freire anunciou programas que visam a consolidação da Lei Maria da Penha em âmbito nacional; a garantia dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres; o combate à exploração sexual e ao tráfico de mulheres; e a promoção dos direitos humanos das mulheres que vivem encarceradas. A Lei Maria da Penha (Lei da Violência Doméstica contra as Mulheres) está em vigor desde 2006 e, desde o início de sua vigência, ficou mais simples a denúncia da violência praticada contra a mulher dentro de sua própria casa. Mas ainda falta estrutura para que as denúncias possam ser formuladas, a punição possa ser rápida e a vítima possa estar protegida. Na cidade de São Paulo, desde 1990 funciona a Casa Eliane de Grammont, um abrigo para mulheres vítimas da violência doméstica que, assim podem fazer a denúncia e, se for o caso, reiniciar suas vidas sem ter que conviver no mesmo teto com o seu agressor. Criada a partir de projeto de Lei do vereador Arselino Tatto, é fruto da mobilização do movimento de mulheres da cidade de São Paulo e inspirou a criação de instituições semelhantes em várias outras cidades. O PT, desde a sua fundação, sempre teve, em seus quadros, importantes militantes do movimento de mulheres. A destacada atuação das mulheres petistas incorporou ao programa do nosso Partido as bandeiras históricas do movimento de mulheres e conquistou espaços importantes na administração pública e nos legislativos. Essa atuação é importante também pelo combate constante às desigualdades e pela luta do dia a dia pelas reivindicações mais importantes para as mulheres. As companheiras militantes do PT fazem parte dessa história. Em Ubatuba, a luta das mulheres dentro do PT está simbolizada em nomes como o de Esther Bueno, fundadora do PT na década de 80. E nesse ano de 2008, para enfrentar o descalabro, a mentira e a incompetência que governam nosso município e para apontar um caminho que efetivamente construa um futuro melhor para Ubatuba e não que nos leve ao passado, a participação das mulheres será de fundamental importância na decisão dos destinos de nossa querida Ubatuba.
O PT de Ubatuba deixa aqui o “Parabéns” a todas as mulheres, pelas lutas e pelas conquistas e faz um chamado para que estejam preparadas, conscientizadas e presentes nas próximas eleições, concorrendo aos cargos em disputa ou apoiando candidatas (os) que efetivamente defendam a justiça e a melhoria das condições de vida de toda a população.
PARABÉNS A TODAS AS MULHERES DE UBATUBA E DO BRASIL!

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