Manchetes do dia

Sexta-feira, 22 / 02 / 2008

Folha de São Paulo
"Brasil passa de devedor a credor externo"
Na tentativa de mostrar que o Brasil está bem preparado para enfrentar as turbulências do cenário internacional -e que, por isso, mereceria mais confiança do mercado financeiro e de agências de classificação de risco-, o Banco Central anunciou ontem que o país "zerou" sua dívida externa pela primeira vez na história. Segundo o BC, os ativos que governo e setor privado possuíam no exterior ao final de janeiro já superavam o valor de todo o endividamento contraído em outros países. Isso significa que o Brasil seria capaz de pagar toda a dívida externa usando só as aplicações que tem no exterior, o que sinaliza menor dependência dos fluxos internacionais de capital. Segundo relatório publicado pelo BC na internet, em janeiro os ativos brasileiros no exterior superavam a dívida externa em cerca de US$ 4 bilhões, revertendo o quadro observado até dezembro do ano passado, quando, ao contrário, o endividamento era maior do que as aplicações em US$ 4,4 bilhões.


O Globo
"Brasil reúne recursos para pagar toda dívida externa"
Sem a adoção de nenhuma das propostas históricas do PT para o problema (moratória, auditoria ou plebiscito), a dívida externa deixou oficialmente de ser um peso para a economia brasileira. A ação ortodoxa do Banco Central nos últimos anos, acumulando reservas enquanto a economia mundial se expandia, fez com que o país tenha hoje mais recursos em moeda estrangeira do que dívidas a pagar, tanto no setor público quanto na área privada. O BC anunciou ontem que o país dispõe de US$ 187,5 bilhões em ativos. Com isso, seria possível pagar a dívida e ainda sobrariam US$ 4 bilhões. O ex-presidente do Banco Central Carlos Langoni diz que, com isso, torna-se mais fácil para o país obter o grau de investimento.


O Estado de São Paulo
"Brasil vira credor internacional"
Pela primeira vez na história, o Brasil deixou de ser devedor e passou a credor internacional, informou ontem o Banco Central. Em janeiro, os ativos brasileiros no exterior superaram em cerca de US$ 4 bilhões o total da dívida externa pública e privada. "Estamos superando um longo período caracterizado por vulnerabilidade e crise, causadas principalmente pela dificuldade em honrar o passivo externo do País", afirmou o presidente do BC, Henrique Meirelles, por meio de nota oficial. Em 2003, no início do governo Lula, a dívida externa líquida era de US$ 165,2 bilhões e foi caindo ano a ano. O principal motivo dessa reversão foi o aumento das reservas brasileiras, representadas por investimentos financeiros feitos pelo País no exterior. A mudança aumenta a expectativa de que o Brasil ganhe das agências internacionais de risco o chamado grau de investimento. O anúncio surpreendeu técnicos do Ministério da Fazenda, que só esperavam que o País se tornasse credor em março.


Jornal do Brasil
"Mercado brasileiro recupera as perdas da crise dos EUA"
Mesmo com o pessimismo vindo dos Estados Unidos, a bolsa brasileira mostrou fôlego para atravessar a crise. Depois de acumular perdas de mais de 15% no ano, a Bovespa praticamente zerou todo o prejuízo do período. Fechou em ligeira alta, enquanto Wall Street caía 1,15%. O real teve a maior valorização frente ao dólar comercial desde 1999. A moeda americana fechou em R$ 1,712. O Banco Central anunciou que o Brasil se tornou credor externo pela primeira vez. As reservas internas já superam a dívida externa em US$ 4 bilhões.

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