Manchetes do dia

Sexta-feira, 08 / 02 / 2008

Folha de São Paulo
"SP gasta R$ 108 milhões com cartões"
No ano passado, o governo de São Paulo destinou R$ 108.384.268,26 a gastos efetuados por uma espécie de cartão de débito: o cartão de pagamento de despesas. Esse sistema de adiantamento atende a 47 diferentes classificações de despesas, da diária de pessoal a gêneros alimentícios. Mas, diferentemente do governo federal -que lançou um portal para registro dos gastos - o Estado não oferece um sistema aberto com essa descrição. Os dados são lançados no Sigeo (Sistema de Informações Gerenciais da Execução Orçamentária), a qual somente as bancadas de deputados na Assembléia Legislativa têm acesso. Ainda assim, o Sigeo não descreve, necessariamente, o objeto da compra realizada com o cartão de débito. No dia 28 de julho do ano passado, por exemplo, foram gastos R$ 597 na Spicy, uma loja de acessórios para casa. No sistema, o ramo de atividade está classificado com "a definir". O item: "despesas miúdas e de pronto pagamento". Os R$ 977 gastos no dia 4 de abril na Presentes Mickey também recebem a mesma qualificação. Ainda segundo o Sigeo, a Secretaria de Segurança gastou R$ 6.500,00 numa churrascaria no dia 11 de maio. Mas, segundo o levantamento feito pela liderança do PT a pedido da Folha, o Sigeo não esclarece o motivo do gasto. A exemplo do governo federal, o Sigeo também não apresenta descrição de grande volume dos gastos realizados através de saque. Segundo os dados do Sigeo, 44,58% dos gastos -R$ 48,3 milhões- foram realizados graças a saques.


O Globo
"Cartão corporativo paga de camelô a Copacabana Palace"
Autoridades e servidores públicos estão utilizando os cartões corporativos do governo federal para gastos que vão de uma compra em camelô no mercado conhecido como Feira do Paraguai, em Brasília, até o pagamento de diárias no luxuoso Hotel Copacabana Palace, passando por compra de flores, cosméticos, remédios e até jóias. Há registro também de gastos em lojas de roupas, de colchões e de equipamentos para piscinas. A funcionária que comprou na Feira do Paraguai é da Presidência da República. Em nota, a Casa Civil afirmou que "as despesas mencionadas são de pequeno vulto e se destinam a atender às necessidades diárias das diretorias da Secretaria de Administração". A funcionária diz ter adquirido baterias para celular e CDs. Na lista da Marinha, que gastou R$ 915 mil com cartão em 2007, há ainda vinho, chocolate e até bicho de pelúcia. O Banco Central anunciou abertura de auditoria interna nos gastos com cartões na instituição.


O Estado de São Paulo
"Governo quer volta de diárias para ministro"
O governo avalia a possibilidade de trocar o cartão de crédito corporativo pelo pagamento de diárias, quando os ministros estiverem em viagem pelo País. Para cobrir os gastos dos ministros em Brasília, também planeja recriar a chamada verba de representação, extinta no governo Fernando Collor (1990-1992). "O ministro viaja, recebe uma diária e pronto", afirmou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, a Lu Aiko Otta e Vera Rosa. "Se faltar dinheiro ele põe". Para Bernardo, a cobrança sobre os gastos do governo é "legítima". O pagamento de diárias era adotado até 1993, quando foi extinto em viagens nacionais sob o argumento de que o dinheiro depositado era corroído pela inflação. Permanece o pagamento de diárias em visitas de ministros ao exterior e para funcionários públicos em qualquer tipo de viagem. Quem recebe a diária não precisa apresentar notas fiscais para justificar as despesas nem devolver dinheiro que tenha sobrado.


Jornal do Brasil
"Menos mortes, mais acidentes"
O levantamento da Polícia Rodoviária sobre mortes nas rodovias federais no carnaval mostrou diminuição de 11,7% este ano, embora os acidentes tenham crescido, em relação a 2007. Minas Gerais teve 453 ocorrências, seguido pelo Rio, com 255. Para o ministro Tarso Genro, a queda na mortalidade é reflexo da MP que proibiu a venda de bebidas às margens das estradas e da maior fiscalização. O número dá fôlego ao governo para brigar contra o comércio, na Justiça, pela manutenção do veto. A violência no Estado do Rio durante a folia teve crescimento nos homicídios. Foram 80 os mortos, 23 a mais que no ano passado, 30% deles no Rio.

Comentários

Anônimo disse…
Boa tarde, Sidney, hoje estou a todo vapor lendo sobre os cartões corporativos. Esta notícia do cartão em São Paulo é só cortina de fumaça para desviar a atenção das falcatruas daqueles que vão nos levar seguramente ao paraíso socialista, de maneira muito cara (lembra?) Serra não é bobo nem vai se lambuzar com o melado que nunca viu: é de outra origem, de outra cultura e organizou a coisa muito melhor aqui no Estado. Pena que ele não tomou as medidas necessárias contra a divisão do PSDB no Estdo e não botou para correr os pessedbistas que o sabotam e que podem lhe trazer complicações por excessiva politização do que são os direitos básicos da população. Bem, a conferir na escolha do candidato à Prefeitura de São Paulo. Os interesses estabelecidos rondam por aqui, também...

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