Brasil varonil

Ventos e cartões corporativos

Paulo Coelho faz ventar, o que me leva a desconfiar que possa ter passado por Ubatuba e deixado um pouco de feitiço remanescente. Fazer ventar não é para qualquer um, demanda anos de práticas exotéricas. Isso para produzir uma simples brisinha, vento mesmo, capaz de enfunar velas, só os profundamente iniciados conseguem. Dizem nos círculos ocultistas que Paulo Coelho é capaz de criar furacões. Eu acredito, quem vende sessenta milhões de livros merece respeito. E admiração, pois trata-se de um grande vendedor. Um furacão literário. Os cartões corporativos estão na ordem do dia. A idéia que encerram é positiva, quem trabalhou em uma grande organização e viajou a trabalho, sabe o desconforto que é prestar contas. Alguns ministros extrapolaram, o próprio comandante extrapolou, embora ele sempre vá afirmar que não sabia de nada e o país fingir que acredita, disco patinando. Não seria boa medida acabar com os cartões como querem alguns, são instrumentos facilitadores, basta pôr ordem na casa. Não convidem Lula para coisas semelhantes, não falem em organizar, ele não gosta, prefere picanha argentina. Comprada com o cartão corporativo que ele nem sabia que tinha. Paulo Coelho bem que podia testar suas habilidades com os ventos em Brasília. Criar um "minuano" mágico para varrer a hipocrisia. Tarefa difícil, quem sabe um "alísio" para o Corinthians ganhar a Libertadores. Força aí mago, confiamos em você.

Sidney Borges

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