“Urna é o diabo”

Obama x Hillary: pesquisas e lágrimas

Vitor Hugo Soares
A política é como crochê: não se pode dar ponto errado sob pena de ter de começar tudo de novo. A frase do ex-presidente Itamar Franco, sobre os insondáveis caminhos do poder e o jeito mineiro de disputar eleições, bem poderia ajudar na enxurrada de explicações dos analistas, de mais de 10 institutos de pesquisa dos Estados Unidos, que falharam rotundamente ao prever vitória disparada de Barack Obama contra Hillary Clinton, esta semana, na primária do Partido Democrata, em New Hampshire.
“Urna é o diabo”, dizem também mineiros e baianos. Este, talvez, seja o melhor ensinamento para quem busca explicações sobre o que anda se passando nesta corrida de 2008, para a Casa Branca - a mais cara, renhida e interessante das últimas décadas na terra de Malboro. Depois da literalmente chorada vitória de Hillary no estado do granito, lances ainda mais emocionantes e polêmicos parecem guardados - para democratas e republicanos - até se definir quem, de costa a costa, “tem de fato farinha para vender”, como pregava o gaúcho Leonel Brizola.

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