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A viagem de Mangabeira


De Alan Gripp e Bernardo Mello Franco:
No comando de uma comitiva formada por 38 pessoas, o ministro das Ações de Longo Prazo, Roberto Mangabeira Unger, iniciou ontem uma viagem de quatro dias pela Amazônia apresentando um punhado de novas — e polêmicas — idéias para que o país ponha em prática o tão falado plano de desenvolvimento sustentável da floresta. Batizado por ele de "Projeto Amazônia", o conjunto de propostas tem como eixo principal um modelo econômico com espaço para atividades como a mineração e a produção industrial e, ao mesmo tempo, a preservação da mata nativa. Propôs também aquedutos para levar água da Amazônia para a Região Nordeste.
— Há duas idéias erradas para a Amazônia: a primeira é mantê-la como um parque para deleite da humanidade; a segunda, permitir sua exploração indiscriminada. Nem uma coisa nem outra — disse Mangabeira, que apresentou suas idéias de longo prazo para as autoridades do Pará, empresários e sociedade civil. Leia mais em O Globo
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, trabalhava ontem normalmente em seu gabinete enquanto a comitiva de Mangabeira Unger informava, em Belém, que ela não acompanhava a visita à Amazônia por problemas de saúde. Segundo assessores, Marina, dedicou o dia a despachos internos com técnicos. O ministério não explicou oficialmente as razões de sua ausência no grupo governamental que começou ontem um périplo para expor propostas para a Amazônia. No entanto, uma pessoa ligada a Marina disse que ela recusou o convite por entender que as propostas de Mangabeira não são compatíveis com sua pasta.
— Essa agenda não é a dela, e a ministra não quer misturar suas políticas para a Amazônia com as de Mangabeira — disse o assessor. Leia mais em O Globo

(Do Blog do Noblat)

Nota do Editor - Há no Brasil três notáveis com sotaques notáveis, dois em compasso de espera e o terceiro em fritura branda. Pela ordem: José Dirceu, que fala caipirês e de vez em quando tira do bolso do armani um pente verde, Henry Sobel, que lutou contra a ditadura das gravatas e Roberto Mangabeira Unger, que mudou para os Estados Unidos e virou gringo. Este último corre o risco de ficar mudo, esqueceu o português, poderá esquecer o inglês, embora sempre sobre a opção cucaracha. Chávez é o nosso pastor, tem petróleo e nos guiará. Sobre a Amazônia, o futurólogo Herman Khan queria inundá-la e criar um mar interior na América do Sul. (Sidney Borges)

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