Manchetes do dia

Terça-feira, 29 / 01 / 2008

Folha de São Paulo
"Remessa de lucros atinge recorde e chega a US$ 21 bi"
As remessas de lucros ao exterior bateram recorde e ficaram entre os principais motivos da piora no resultado das contas externas do Brasil em 2007. Segundo dados do Banco Central, empresas instaladas no país enviaram US$ 21,2 bilhões para suas matrizes em 2007, maior valor desde 1947, início das estatísticas do BC. Em relação a 2006, o aumento das remessas foi de 30%. Para este ano, a estimativa oficial é que US$ 20 bilhões deixem o país assim, mas o número deve ser revisto para cima. "Projeção existe para ser revisada", diz o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes. O crescimento nas remessas de lucros reflete, em parte, os maiores ganhos que têm sido apurados pelas empresas instaladas no Brasil. O câmbio também ajuda a explicar o movimento, já que, com o dólar barato, uma mesma quantidade de reais consegue comprar volume maior de moeda estrangeira para ser remetida. Além disso, as multinacionais também podem usar os lucros que conseguem no Brasil para compensar perdas enfrentadas em outros países com a desaceleração da economia mundial -caso das matrizes nos EUA, cada vez mais dependentes dos lucros remetidos do exterior.


O Globo
"Dinheiro externo é recorde mas crise já provoca fuga de capital"
Em meio à crise global dos mercados financeiros, o Brasil teve ontem uma boa notícia: o investimento estrangeiro direto nas empresas foi recorde em 2007 e continua bem. Só no ano passado, o país registrou saldo de US$ 34,6 bilhões, o maior da série histórica, desde 1947. O valor é 84,3% superior aos US$ 18,7 bilhões de 2006. Em janeiro, foram mais US$ 4 bilhões, segundo o Banco Central. As turbulências com a crise nos EUA, no entanto, já estão fazendo o país perder capitais de curto prazo. Até 24 de janeiro, a fuga foi de US$ 1,648 bilhão.


O Estado de São Paulo
"Investimento estrangeiro de longo prazo bate recorde"
Dados do Banco Central (BC) computados até ontem mostram que, desde o início de janeiro, ingressaram no Brasil US$ 4 bilhões em investimentos estrangeiros no setor produtivo. Embora o resultado seja parcial, já representa volume recorde para o mês e equivale a quase o dobro do registrado em janeiro de 2006. O chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, prevê que, ao fim do mês, a cifra fique em US$ 4,5 bilhões. A crise nos mercados financeiros internacionais, porém, já produziu impacto em outro tipo de investimento. Os estrangeiros retiraram neste mês US$ 1,8 bilhão de aplicações em bolsa de valores e títulos de renda fixa para cobrir perdas em outros mercados. "Os recursos (para investimentos produtivos) têm entrado pela confiança externa na economia brasileira", disse Lopes. "Há saída de recursos em aplicações de prazo mais curto, como ações e renda fixa".


Jornal do Brasil
"Investidor desafia a crise e busca crédito"
A repercussão da rentabilidade do Bradesco - R$ 8,01 bilhões em 2007 - revela como os investidores do Brasil vão enfrentar a desaceleração da economia dos EUA. Só o Bradesco já tem em carteira pedidos de crédito de 25 mil empresas, que faturam até R$ 350 milhões por ano. Assim, se houver crise, ela está adiada pelo menos até 2009, segundo disse ao JB o vice-presidente do banco, Milton Vargas.

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