Manchetes do dia

Terça-feira, 06 / 11 / 2007

Folha de São Paulo
"Jobim põe em dúvida fiscalização aérea"
O ministro Nelson Jobim, reconheceu que a fiscalização dos aviões particulares e táxis aéreos no país não é eficaz. No domingo, um jatinho Learjet caiu sobre uma casa após decolar do Campo de Marte, matando oito pessoas. "A fiscalização existe. A eficácia dessa fiscalização é que é o problema", afirmou. Segundo Jobim, a responsabilidade pela manutenção é das empresas aéreas.


O Globo
"Fiscalização aérea perde verbas apesar da crise"
O governo reduziu à metade a verba destinada à fiscalização da aviação civil, apesar da crise no setor aéreo que se arrasta há mais de um ano, com caos em aeroportos e tragédias com centenas de mortes. A verba para inspeção de aviões que fazem as rotas comerciais caiu de R$ 17,2 milhões em 2006 para R$ 9,3 milhões este ano. A crise é mais grave na aviação geral, que engloba jatos executivos, empresas de táxi aéreo e helicópteros. A Anac só tem 210 fiscais para 11,3 mil aeronaves, e prioriza a aviação comercial. Ontem, foram enterradas as vítimas do acidente com o Learjet em SP. O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, informou que o governo reabrirá o processo de compra de caças em 2008.


O Estado de São Paulo
"Lula negocia com Bolívia a volta de investimentos em gás"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá em 12 de dezembro um encontro com o presidente da Bolívia, Evo Morales, para discutir principalmente o fornecimento de gás ao mercado brasileiro. Os dois conversaram ontem por telefone. Uma reunião preparatória ocorrerá hoje, em La Paz, entre o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e representantes da área boliviana de energia. A reaproximação foi iniciada pela Bolívia, cujo ministro dos Hidrocarbonetos, Carlos Villegas, esteve no Brasil há duas semanas. Um ano e meio após a estatização dos bens da companhia brasileira naquele país, La Paz livrar-se do excesso de influência do presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Para isso, está usando o momento crítico vivido pelo Brasil no abastecimento de gás. Na do Itamaraty, o governo Morales deu sinais de que não haverá novos episódios de estatização. Como está no limite da capacidade de produção e não tem perspectivas de investimento para aumentá-la, a Bolívia interessa-se pela volta da Petrobras.


Jornal do Brasil
"Governo ameaça abrir mercado aéreo nacional"
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, declarou ontem em Salvador que as grandes empresas de aviação são as maiores culpadas pelos problemas no setor. Elas seguem operando no limite de capacidade e driblam restrições impostas pelo governo. Jobim disse que as companhias "esgarçaram a malha aérea" e avisou: estuda abrir o mercado nacional para ampliar a concorrência, o que poderá até incluir o acesso às estrangeiras.

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