Voto é dado a candidato!

'Decisão do STF tem de ser cumprida, mas voto é dado a candidato, não à sigla'

Expedito Filho e Tânia Monteiro
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, discorda da decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na quinta-feira, que impôs a fidelidade partidária e determinou que o parlamentar que troque de partido pode perder o mandato. Ex-deputado constituinte, ex-ministro da Justiça e ex-presidente do STF, ele avalia que o voto, tal como está montado o sistema eleitoral no Brasil, é do candidato e não da legenda.

Jobim ressalva que decisão do STF 'tem que ser cumprida' e vê um lado positivo, que resume assim: 'Antes não se fazia a reforma política porque os parlamentares podiam transitar de um partido para outro, levando seus votos. Agora não se pode transitar nem também ficar congelado.' Por isso, ele acha que o Congresso pode finalmente se mobilizar para fazer a reforma política.Com relação ao ministério, Jobim diz ter com os militares uma relação de transparência absoluta. 'A relação é ótima. E tem uma coisa que já aprenderam: eu sei dizer não. Outra coisa importante é ter capacidade decisória. Você não pode ter uma relação em que banque o esperto. A relação é de absoluta transparência, com tranqüilidade.' Ele confirmou que os dias de Milton Zuanazzi no comando da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estão contados.
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