Opinião
Pregadores ou predadores?
Caro leitor, sei que não somente para mim, como para muitas outras pessoas, cristãs ou não, é extremamente triste e lamentável o que se vê nos dias de hoje por parte de muitos que se dizem pregadores e defensores da causa de Nosso Senhor Jesus Cristo. Porque pelas atitudes que muitos deles têm tomado diante dos fiéis e do povo, não nos deixa outra saída, a não ser a de entender que eles estão muito mais para predadores, que para pregadores. Há alguns anos, se alguém precisasse encontrar um pregador, para receber um auxílio espiritual, bastava tão somente se dirigir a um Templo religioso e lá estava ele, puro e consagrado a serviço de Deus, pronto para aconselhar e orar pelos pobres e necessitados. As pessoas sentiam um enorme prazer em freqüentar as suas denominações, pois sabiam que, pelo menos ali, jamais teriam o desprazer de encontrar algum político pedindo voto e muito menos o seu pregador seria capaz de apresentar um político ou de falar em política, na hora do culto, ou fora dele, quanto mais induzir quem quer que fosse, em nome de Deus, a votar em qualquer candidato. Mas, agora, a coisa mudou. E parece que estamos mesmo no fim dos tempos, pois hoje, se alguém precisar de um pregador, não precisa ir muito longe. É só entrar em qualquer repartição pública, que com toda a certeza encontrará algum por lá. E não somente lá, na repartição pública, mas também infiltrados nas reuniões de conselhos da cidade, das associações de bairro e outras mais. A vista de tudo isso, tenham certeza de que o mais abominável e repugnante, diante dos olhos de Deus, é que esses homens que se dizem pregadores não deveriam estar nesses lugares e sim em seus templos, ajudando espiritualmente a quem precisa. E o que é pior: estão ali, tão somente para defender interesses políticos em troca de que, ninguém sabe, mas por amor é que não é. Porque as Associações, Conselhos Municipais, ONGs, quando se reúnem é para tratar de assuntos terrenos e não celestiais. O fato é que, no final de cada uma dessas reuniões, existe sempre uma votação, onde se decide se o povo vai continuar sofrendo nas mãos dos maus políticos, ou se terão a solução de seus problemas. E é justamente nessa hora decisiva que o suposto pregador entra em ação. Se a votação empatar, restará o voto minerva para desempatar. A questão é que, na maioria das vezes, esse voto está nas mãos do “pregador”, aí você já sabe o que acontece com a população. E para quem acha que tudo isso é um exagero, convidamos a todos a participar de uma dessas reuniões. Assim, você terá o desprazer de comprovar que aqueles que deveriam estar tirando o sofrimento do povo estão ajudando a aumentá-lo ainda mais. Certa vez, ao ser interrogado por Pôncio Pilatos, disse o senhor Jesus Cristo: “O meu Reino não é deste Mundo” – João 18-36. Mas, parece que os pregadores se esqueceram disso estão totalmente voltados para as coisas desse mundo e mais preferem servir aos homens do que a Deus.
Júnior Bahia
Músico e Mestre
Caro leitor, sei que não somente para mim, como para muitas outras pessoas, cristãs ou não, é extremamente triste e lamentável o que se vê nos dias de hoje por parte de muitos que se dizem pregadores e defensores da causa de Nosso Senhor Jesus Cristo. Porque pelas atitudes que muitos deles têm tomado diante dos fiéis e do povo, não nos deixa outra saída, a não ser a de entender que eles estão muito mais para predadores, que para pregadores. Há alguns anos, se alguém precisasse encontrar um pregador, para receber um auxílio espiritual, bastava tão somente se dirigir a um Templo religioso e lá estava ele, puro e consagrado a serviço de Deus, pronto para aconselhar e orar pelos pobres e necessitados. As pessoas sentiam um enorme prazer em freqüentar as suas denominações, pois sabiam que, pelo menos ali, jamais teriam o desprazer de encontrar algum político pedindo voto e muito menos o seu pregador seria capaz de apresentar um político ou de falar em política, na hora do culto, ou fora dele, quanto mais induzir quem quer que fosse, em nome de Deus, a votar em qualquer candidato. Mas, agora, a coisa mudou. E parece que estamos mesmo no fim dos tempos, pois hoje, se alguém precisar de um pregador, não precisa ir muito longe. É só entrar em qualquer repartição pública, que com toda a certeza encontrará algum por lá. E não somente lá, na repartição pública, mas também infiltrados nas reuniões de conselhos da cidade, das associações de bairro e outras mais. A vista de tudo isso, tenham certeza de que o mais abominável e repugnante, diante dos olhos de Deus, é que esses homens que se dizem pregadores não deveriam estar nesses lugares e sim em seus templos, ajudando espiritualmente a quem precisa. E o que é pior: estão ali, tão somente para defender interesses políticos em troca de que, ninguém sabe, mas por amor é que não é. Porque as Associações, Conselhos Municipais, ONGs, quando se reúnem é para tratar de assuntos terrenos e não celestiais. O fato é que, no final de cada uma dessas reuniões, existe sempre uma votação, onde se decide se o povo vai continuar sofrendo nas mãos dos maus políticos, ou se terão a solução de seus problemas. E é justamente nessa hora decisiva que o suposto pregador entra em ação. Se a votação empatar, restará o voto minerva para desempatar. A questão é que, na maioria das vezes, esse voto está nas mãos do “pregador”, aí você já sabe o que acontece com a população. E para quem acha que tudo isso é um exagero, convidamos a todos a participar de uma dessas reuniões. Assim, você terá o desprazer de comprovar que aqueles que deveriam estar tirando o sofrimento do povo estão ajudando a aumentá-lo ainda mais. Certa vez, ao ser interrogado por Pôncio Pilatos, disse o senhor Jesus Cristo: “O meu Reino não é deste Mundo” – João 18-36. Mas, parece que os pregadores se esqueceram disso estão totalmente voltados para as coisas desse mundo e mais preferem servir aos homens do que a Deus.
Júnior Bahia
Músico e Mestre
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