Manchetes do dia

Domingo, 30 / 09 / 2007

Folha de São Paulo
"Valerioduto de MG pagou juiz eleitoral, afirma PF"
Rogério Tolentino, advogado de Marcos Valério, foi juiz do TRE-MG e recebeu verba do valerioduto durante a campanha de Eduardo Azeredo (PSDB) à reeleição ao governo, afirma a PF. Como juiz eleitoral, ele votou a favor do tucano em datas próximas a depósitos em sua conta e na de sua mulher. Relatório da PF no inquérito do valerioduto mineiro diz que, de agosto a outubro de 1998, foram feitos cinco depósitos para o casal, no total de R$ 302 mil.
Para a PF, seriam "recursos de estatais desviados para o caixa de coordenação financeira da campanha". Tolentino alega que foi advogado da agência SMPB, de Valério, de 1988 a 2005 e que os pagamentos se referem a honorários atrasados "durante quatro anos". Segundo ele, os depósitos na conta da mulher foram feitos "por mera comodidade ou para evitar a cobrança de CPMF". Réu do mensalão do PT, Tolentino votava sistematicamente a favor da coligação de Azeredo, dizem juízes, advogados e promotores. Ele nega.


O Globo
"Pais educam crianças para lidar com a violência no Rio"
O medo da violência no Rio está produzindo uma nova geração de crianças menos ingênuas. A sensação de insegurança leva pais a ensinarem seus filhos, até mesmo menores de idade, a adotar medidas de proteção para escapar da ação dos criminosos, que vão de cuidados ao telefone até não reagir a um assalto. Além da restrição da liberdade por mais tempo que o habitual (como andar de ônibus sozinho) e de maior controle (sobretudo pelo celular), a criança passou a ter papel ativo na prevenção a assaltos, revela Cláudio Motta. Apesar da consciência dos riscos desse comportamento, a professora e tradutora Adriana Barreiros, de 39 anos, condicionou o filho, de apenas 8, a responder com rapidez a ordens como "filho, abaixa", "filho, entra embaixo do banco", "filho, sai do carro".


O Estado de São Paulo
"Brasil perde R$ 3 bilhões em um ano de crise aérea"
A crise que expôs as mazelas do sistema aéreo brasileiro começou há um ano, em 29 de setembro de 2006, quando um Boeing da Gol e um jato Legacy se chocaram no céu de Mato Grosso. São incalculáveis as perdas das famílias cujos parentes morreram nesse acidente e no do Airbus da TAM, em julho passado. Mas os danos financeiros para o País começam a ser computados. A pedido do "Estado", a consultoria econômica MB Associados calculou o prejuízo em R$ 3 bilhões. Ela levou em conta o impacto que o colapso dos aeroportos teve, nos últimos 12 meses, nos setores de turismo, lazer e serviços - além das conseqüências negativas para as próprias companhias aéreas. "A crise afetou toda a cadeia hoteleira, empresas de turismo e de restaurantes, além de reduzir os investimentos", diz Sergio Vale, economista que realizou a pesquisa.


Jornal do Brasil
"Levaram R$ 45 milhões"
Desde que a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça começou a aprovar as indenizações aos perseguidos políticos no período militar, a despesa para os cofres públicos chega a R$ 3 bilhões. Só as 10 maiores indenizações para civis, sobre as quais não cabe mais qualquer recurso, somam quase R$ 30 milhões em valores que o governo já quitou ou terá de fazê-lo. A maior de todas as compensações foi paga ao anistiado Sérgio da Silva Del Nero, que recebeu a bolada de R$ 3,3 milhões. Já com os militares o volume de dinheiro gasto foi cerca de R$ 15,9 milhões, tendo sido a indenização número 1, de R$ 1.901.698,50, paga a Hélio de Castro Alves Anízio.
A farra se completa com outro grupo de beneficiários que recebeu, além do valor retroativo, pensão mensal equivalente ao salário que estariam ganhando hoje no posto de trabalho em que se encontravam quando tiveram de abandoná-lo ou foram demitidos por perseguição política. Mas uma mudança de critério na concessão reduzirá os montantes a serem pagos em índices entre 50% e 80%.

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