Manchetes do dia

Quinta-feira, 06 / 09 / 2007

Folha de São Paulo
"Conselho recomenda cassar Renan"
O Conselho de Ética do Senado aprovou por 11 votos a 4, em votação aberta, a cassação do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB AL). O senador, que deve ser julgado no plenário na próxima quarta, é acusado de ter despesas pessoais pagas por lobista de empreiteira e de usar laranjas para adquirir empresas de comunicação.


O Globo
"Derrotado, Renan tenta sessão secreta para evitar a cassação"
Após ser derrotado por 11 votos a 4 no Conselho de Ética, que aprovou ontem relatório pedindo a cassação de seu mandato, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), adotou uma estratégia ousada, propondo sessão totalmente secreta (inclusive os debates) no plenário, a avaliação é de que Renan teria o apoio de 46 dos 81 senadores, livrando-se da cassação. Os três senadores do PT que integram o Conselho de Ética votaram pela perda do mandato, tendência que pode se repetir no plenário, segundo o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), Renan e sua tropa de choque já estão em campo para cobrar fidelidade do partido do presidente Lula. "O PT tem que responder com lealdade", disse o senador Gilvam Borges (PMDB-AP). A tática do medo, lembrando que se Renan permanecer na presidência muitos dependerão dele, e as ameaças ao governo estão entre as armas de Renan para a batalha final, depois de enfrentar mais de três meses de denúncias de corrupção.
Também ontem, o Conselho de Ética da Câmara iniciou o processo de cassação do irmão de Renan, o deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL). Ele começou, no entanto, sob suspeição, pois o relator Sandes Júnior (PP-GO) recebeu na campanha eleitoral R$ 50 mil da Schincariol - cuja relação com Olavo está sendo investigada.


O Estado de São Paulo
"Conselho pede cassação e Renan avalia renúncia"
O Conselho de Ética do Senado aprovou ontem, por 11 votos a 4, parecer que pede a cassação do mandato do presidente da Casa, Renan Calheiros. Na semana que vem, o texto será levado a votação no plenário, onde a tendência até o momento é favorável ao senador, acusado de quebra de decoro. Mesmo os adversários de Renan avaliam que ele deva se beneficiar de uma circunstância: no plenário, o caso será definido em votação secreta, ao contrário do que ocorreu no Conselho, cujos integrantes tiveram de declarar sua posição. Os cálculos de todos partidos indicam que Renan conta hoje com o voto favorável de 46 dos 81 senadores. Para facilitar o arquivamento do pedido de cassação, Renan está inclinado a renunciar à presidência do Senado antes da votação no plenário. Com o gesto, ele pretende garantir a preservação de seu mandato e reduzir a pressão produzida pelo acúmulo de denúncias contra si. No Planalto, o preferido para substituir Renan é o senador José Sarney, que ontem esteve com o presidente do Senado.


Jornal do Brasil
"Mandato de Renan está nas mãos do governo"
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não conseguiu livrar-se do processo de cassação. Em votação aberta, foi derrotado por 11 a 4 no Conselho de Ética e, para escapar no plenário da perda do mandato e dos direitos políticos por oito anos, agora precisa, mais do que nunca, da solidariedade dos partidos que integram a coalizão governista, que detêm maioria apertada na Casa. A votação, por voto fechado, será na terça ou na quarta-feira. Em entrevista a Boris Casoy, o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) revelou que o resultado da votação no plenário é imprevisível.

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