Enrosco

Timão

Está cada dia mais confusa a história do Corinthians. O “magnata” russo que chamarei apenas de Bóris devido ao acúmulo de consoantes no sobrenome, procurado na Rússia por uma infinidade de crimes, usou o timão para esquentar dinheiro. Bóris fugiu da Rússia para a Inglaterra, onde vive em um castelo cercado de bosques com raposas. Raposas nos bosques do Raposão que queria comprar a Varig. Se tivesse procurado o Zé Dirceu, quem sabe. Bóris soube através de financistas internacionais que o Brasil é um paraíso para lavagem de dinheiro. Corrupção e jeitinho entranhados na medula. Qualquer nota de cem compra favores. Sem perguntas. De quebra praias e mulheres. Muitas praias e muitas mulheres. Cardumes. A coisa estava armada, mas a imprensa pôs água no fogo, divulgou a ficha do senhor Bóris e o que ele estava fazendo no Brasil. Tem razão o Zé Dirceu em não gostar da imprensa. Kia, emissário de seu Bóris chegou para comprar o Corinthians e mais quatro ou cinco clubes, acabou levando uma esposa bonita. Kia é trapalhão, mas tem bom gosto. Eu soube que ele chegou a rondar empresários de Ubatuba, queria lavar grana aqui. Ubatuba não é para principiantes. Ainda mais para um iraniano com nome de carro coreano. Com a grana da máfia o Corinthians foi campeão tendo dois argentinos no time, um deles, Carlitos Tevez, o melhor jogador do torneio. Quando o imbróglio terminar vai sobrar a dúvida: o título “mafioso” tem validade? Por aí tem gente lamentando a ação da polícia, querem a volta de Kia. Com máfia financiando qualquer um é campeão. E o Dualibi? Vai ver o sol nascer quadrado? Vai fazer companhia ao Lalau? São parecidos... (Sidney Borges)

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