Opinião

O que podemos fazer em busca de uma Santa Casa melhor para todos

Veja como o testemunho de Dr. Humberto M. Makyama, médico cirurgião da Santa Casa, confirma as afirmações sobre a não profissionalização da administradora da Santa Casa e como se pretende eliminar críticas para esconder a incompetência.
Informe-se sobre as dúvidas sobre os motivos da mudança do foco da Comissão Especial de Inquérito da Câmara.
Esclareça-se sobre as causas da dispensa da voluntária Eva dos Santos e a ignorância do prefeito das ações da administradora da Santa Casa.
Este testemunho, de um médico muito respeitado da Santa Casa, põe um limite ao “ping pong dialético", pois o que deve existir é o diálogo – termo cujo conceito é pouco conhecido em certas áreas da gestão da cidade, o que sugere que uma consulta ao dicionário seria extremamente benéfica,” mesmo porque os mandatos se extinguem, mas a vida continua “...
É importante que se ressalte a relevância do testemunho publicado na imprensa por Dr. Humberto M Makyama, por se tratar de um médico muito conceituado na Santa Casa, muito ponderado e de muito bom senso, usando as mesmas expressões e termos usados nas matérias em que se tratou da emergência, urgência e prioridade de se profissionalizar a função da administradora da Santa Casa de Ubatuba.
Dr. Humberto participou de diversas reuniões com o consultor e administrador do Hospital, Álvaro Spínola, sobre o plano de modernização e profissionalização da Santa Casa, tendo participado de reunião sobre a estratégia a ser desenvolvida, juntamente com a equipe de chefias e gerentes, e com a participação do COMUS e do Conselho Gestor da Santa Casa. Suas colocações são extremamente sensatas, testemunham e confirmam o que tem sido divulgado sobre a importância essencial da profissionalização da Santa Casa, que foi o objetivo da consultoria do Sr. Álvaro Spínola e Arthur Chioro, com o desenvolvimento profissional dos gerentes para que atuem efetivamente como equipe profissional, para a implantação dos devidos manuais para a atualização e modernização de todos os procedimentos operacionais. Este início de profissionalização resultou nas melhorias apontadas por Dr. Humberto.
Este importante depoimento de Dr. Humberto não só ratifica tudo o que foi dito sobre a necessidade de profissionalização da Santa Casa, em especial da sua administradora, como também nega a afirmação de que críticas denigrem a imagem da Santa Casa, pois quem afirmou isto certamente ignora que o que denigre a imagem da Santa Casa não são as críticas sobre os fatos absurdos que estão ocorrendo na administração do Hospital, mas são os próprios descalabros da administração que estão denegrindo a imagem do Hospital, causando grande insegurança na população, nos funcionários e naqueles que poderiam contribuir com a Santa Casa. Eliminar as críticas lembra a popular piada do marido traído que vendeu o sofá da sala, no qual sua mulher o traia.
A mudança da CPI, que não cabe no âmbito municipal, sobre a Saúde em Ubatuba para CEI somente sobre a situação da Santa Casa, não só é ilógica como mal intencionada, pois o hospital faz parte do conjunto de entidades da saúde no Município, que interagem e se influenciam mutuamente, e, portanto devem ser tratadas em conjunto. É claro, até para qualquer criança, que a Santa Casa não pode ser considerada isoladamente sem se analisar a situação da saúde na cidade.
Mudar o foco da CEI da saúde do município para exclusivamente a situação da Santa Casa somente pode significar querer esconder o que está errado na administração da saúde da cidade. A população deve questionar e indagar por qual motivo Ricardo Côrtes alterou seu julgamento, propondo essa mudança, quais interesses poderiam ter influenciado sua decisão?
Outro fato relevante, com relação à administradora irresponsável e incompentente, não profissional da Santa Casa, está demonstrado na atitude do próprio prefeito, pois, em programa de rádio no dia 16 de agosto de 2007, exaltou a excelência do trabalho da Sra. Eva dos Santos, como responsável pelo setor da Captação da Santa Casa, referindo-se ao convênio que ela conseguiu com o Hospital Sírio Libanês, que trouxe equipamentos de qualidade para a Hospital, que não teria recursos para adquiri-los. Entretanto o prefeito ignora que a administradora da Santa Casa não só já havia retirado da sala do Setor o computador, captado por doação pela Sra. Eva, como já havia dispensado a Sra. Eva como voluntária e proibida a sua entrada no Hospital (como se este fosse propriedade sua), mesmo estando pendente negociação com a Diretoria de um dos maiores bancos do país para celebrar convênio semelhante ao do Hospital Sírio Libanês. Isto demonstra que o prefeito ignora o que está acontecendo na administração da Santa Casa, embora seja ele o primeiro responsável por essa administração. Não significa, uma atitude como esta, não só uma irresponsabilidade perante a população de Ubatuba, como uma inconseqüência, ou seja, uma ignorância total das conseqüências de seus atos ou omissões?
Estes fatos são alarmantes e denigrem a imagem de nossa cidade, afastando a vinda de turistas que poderiam ter presença aqui durante todo o ano, não só na temporada de verão, causando, assim, sérios danos à economia e ao futuro da cidade. É tempo que a população tome a iniciativa e a ação adequada para coibir a continuidade dessa situação.


Elias Penteado Leopoldo Guerra

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