Imbróglio

Grande preocupação com o futuro da Santa Casa. Dispensa da gerente de Enfermagem foi imotivada. Teria havido quebra da palavra do Prefeito?

Mais uma vez graves decisões de interesses pessoais e não profissionais põem em risco o futuro da Santa Casa: a demissão da Gerente de Enfermagem, imotivada, sem explicações. Teria sido tomada por influência de interesses de alguém dentro da própria equipe, por pessoa com extrema e imotivada ambição pessoal?

A população tem o direito de saber do Prefeito Eduardo César qual o motivo dessa demissão, considerando que o cargo de gerente de enfermagem é um dos mais importantes em qualquer hospital, suporte do funcionamento de todos os hospitais, porque é a enfermagem que mantém o contato e atendimento direto a população e, além disto, a enfermeira Fabiana Volpe, por sua liderança, capacidade profissional e dedicação integral ao projeto de reconstrução da Santa Casa, é uma líder que vinha exercendo papel muito importante no projeto da reconstrução da Santa Casa, em um momento muito crítico.

Esta decisão absurda, contrariando o objetivo de reerguer a Santa Casa, confirma a preocupação do Deputado Clodovil em obter 3 milhões de reais para o projeto da reconstrução, pois, como bem colocou em sua nota à população, publicada em jornal desta cidade, sobre destinar verba federal de três milhões de reais para a Santa Casa:

“Porque é um dinheiro público de alto valor que necessita ser sabiamente administrado. Portanto preciso pensar e analisar o destino do mesmo.”

Assim há grande risco de que a Santa Casa, devido a uma decisão absurda, não receba essa verba de 3 milhões de reais, que muito contribuiria para o projeto de reconstrução e reequipamento da Santa Casa.

Por este motivo, a população tem o direito de exigir que o motivo desta demissão seja devidamente esclarecido publicamente. Conforme expresso em comunicação anterior, o Conselho Gestor demonstrou sua preocupação em que não houvessem decisões baseadas em interesses pessoais e não relacionadas com o destino da Santa Casa.

Assim na hipótese de que a Santa Casa perca a destinação dessa verba de 3 milhões, a população agora sabe que o responsável é o Prefeito Eduardo César em razão dessa decisão absurda. O Conselho Gestor não foi informado da intenção de se tomar essa decisão, diferentemente do que ocorria durante os trabalhos do Sr. Álvaro Spínola, que, conforme, ficou demonstrado, apresentou resultados positivos na direção do objetivo da profissionalização, humanização e reconstrução da Santa Casa.

Essa medida é um jato de água fria em toda a equipe, que está se desdobrando e se dedicando ao máximo a essa tarefa de corpo e alma.

Um decisão sem alma, esfria qualquer entusiasmo e assim decisões como estas põem em risco o futuro da Santa Casa, por esta razão devem ser explicadas claramente a população. Essa explicação é responsabilidade do prefeito Eduardo César, porque se comprometeu a manter o projeto de reconstrução e profissionalização da Santa Casa mantendo a equipe que o está realizando, em reunião, realizada em 21 de junho de 2007, com o coordenador do conselho gestor e os assessores parlamentares do Deputado Clodovil Hernandes, a Sra. Maria Regina Nascimento Ramos, o Sr. René Gatti e o Sr. Maurício Petiz. Fica assim a impressão de quebra da palavra pelo Prefeito e que, aquilo ele afirmou nessa reunião, não era verdade.

É desconhecida a posição do Diretor Técnico da Santa Casa, Dr. Eduardo Ferraz, que não se manifestou sobre a decisão tomada, a qual é necessária porque pela legislação, essa decisão é de sua responsabilidade, por ser o Diretor Técnico o responsável pela enfermagem do hospital.

Elias Penteado Leopoldo Guerra
Coordenador do Conselho Gestor da Santa Casa de Ubatuba
OAB – SP 16.213

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