Manchetes do dia

Quarta-feira, 06 / 06 / 2007

Folha de São Paulo:
"Lula defende irmão, mas apóia investigação da PF"
O presidente Lula afirmou na Índia duvidar do envolvimento de seu irmão com irregularidades. Vavá foi indiciado pela PF sob acusação de tráfico de influência no Executivo e exploração de prestígio no Judiciário. 'Não acredito que o Vavá tenha envolvimento em qualquer coisa, não acredito mesmo. Agora, como presidente, se a PF tinha autorização judicial e o nome dele aparecia, paciência', disse Lula.


O Globo:
"Lula reage com irritação e depois defende PF e irmão"
Horas antes de a PF vasculhar anteontem a casa de Genival Inácio da Silva, o Vavá, o ministro da Justiça, Tarso Genro, avisou ao presidente Lula, na Índia, do suposto envolvimento de seu irmão com a máfia de caça-níqueis investigada na Operação Xeque-Mate. O ministro tinha sido informado da operação pelo diretor-geral da PF, Paulo Lacerda. Lula ficou irritado, mas, horas depois, deu entrevista para defender a ação da PF e também o irmão. "Acho que a PF está cumprindo papel extraordinário no Brasil", disse o presidente. "Conheço meu irmão há 61 anos, sou capaz de duvidar que ele tenha algum problema, mas, de qualquer forma, se a PF fez a investigação, está feita." Vavá, segundo o filho dele, Edison Inácio da Silva, conversou por telefone com Nilton Cesar Servo, chefe da quadrilha preso ontem, e combinou um encontro. Disse ainda que os dois são amigos há dez anos. Segundo a PF, Servo é sócio de Dario Morelli Filho, compadre de Lula, numa casa de bingo em Ilhabela, litoral de São Paulo.


O Estado de São Paulo:
"Lula defende irmão indiciado pela Polícia"
O presidente Lula disse acreditar na inocência de seu irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá, indiciado pela Polícia Federal por suposta ligação com quadrilha que explorava caça-níqueis. "Não acredito que o Vavá tenha envolvimento. Mas não acredito mesmo. De verdade", afirmou ele, que sabia desde quinta-feira que o irmão aparecera em gravações da Operação Xeque-Mate. Lula declarou que a atitude da PF em relação a Genival, se for autorizada pela Justiça, "vale para qualquer um dos 190 milhões de brasileiros". A polícia acusa o irmão do presidente de tráfico de influência e exploração de prestígio em benefício da quadrilha. Outro personagem próximo a Lula atingido pelas investigações é Dario Morelli Filho, que ocupava cargo de confiança na Companhia de Saneamento de Diadema, município dirigido pelo PT. O presidente e a primeira-dama, Marisa Letícia, são padrinhos de um dos filhos de Morelli - que foi preso sob suspeita de ser sócio do chefe da organização criminosa, o ex-deputado Nilton César Servo, também capturado pela PF. Morelli e Servo se conheceram na casa de praia de Vavá em Caraguatatuba.


Jornal do Brasil:
"Mais rigor no gasto com pessoal"
O governo federal estuda mudanças na Constituição e no Código Penal destinadas a punir responsáveis pela concessão de reajustes abusivos a funcionários públicos. A ofensiva pretende conter os gastos registrados nas ramificações estaduais do Judiciário e do Legislativo, que estariam ultrapassando limites fixados na Lei de Responsabilidade Fiscal. Segundo a lei, a Justiça pode despender até 6% da receita corrente líquida no Estado. As assembléias devem ficar em 3%. Administrações estaduais que excedem esses limites ficam impedidas de contrair empréstimos. A Justiça Federal suspendeu ontem o pagamento das verbas indenizatórias, em torno de R$ 15 mil, usadas por deputados e senadores sem necessidade de comprovação.

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