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Lula deseja boa sorte a Renan, mas 'lava as mãos' na crise

Senador avisou que enfrentaria situação, que classificou de 'calvário', até o fim

Vera Rosa, do Estadão
BRASÍLIA - O governo lavou as mãos e não moveu uma palha para ajudar na quarta-feira, 20, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), no Conselho de Ética. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou para Renan e lhe desejou boa sorte, mas nada fez pelo aliado. Renan disse a Lula que enfrentava um ´calvário´, mas o avisou que não renunciaria ao cargo.
Embora o Planalto avalie que a situação do senador é muito complicada, vai aguardar a evolução do episódio antes de buscar nomes para apoiar numa possível sucessão no Senado. É conhecida a lentidão do presidente, no meio político, para tomar iniciativas desse porte. Na disputa pelo comando da Câmara - que confrontou dois aliados, também em fevereiro -, demorou mais de um mês para chamar Aldo Rebelo (PC do B-SP) e perguntar se ele aceitaria retornar ao governo e desistir da briga, em favor de Arlindo Chinaglia (PT-SP). O apelo, tardio, foi em vão.

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