Manchetes do dia

Sábado, 19 / 05 / 2007

Folha de São Paulo:
"Acusados de desviar verbas movimentaram R$ 170 mi"
Pelo menos 45 pessoas acusadas pela Operação Navalha movimentaram no mínimo R$ 170 milhões desde 2004. Os dados são de relatórios do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão ligado ao Ministério da Fazenda. A PF prendeu 47 acusados de participar de suposto esquema liderado pela construtora Gautama para desviar recursos públicos.


O Globo:
"PF acha lista de propinas que empreiteira pagava a políticos"
Entre os documentos apreendidos no escritório de Brasília da construtora Gautama, que comandava um grande esquema de corrupção em nove estados e no Distrito Federal, a Polícia Federal encontrou pastas com nomes de parlamentares relacionados a emendas ao Orçamento, quantias em dinheiro e indicações de presentes. Para a PF, a descoberta reforça a suspeita de que a investigação do esquema de propina deverá chegar também ao Congresso. O Supremo Tribunal Federal bloqueou os bens dos 48 acusados de envolvimento com a quadrilha, inclusive os do governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT). Segundo a PF, ele mandou liberar R$ 11,5 milhões para obras de interesse da Gautama no mesmo dia em que se reuniu com representantes da empreiteira em Brasília.


O Estado de São Paulo:
"Justiça bloqueia bens da máfia das obras públicas"
A ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decretou o bloqueio das contas e dos bens dos 48 presos pela Operação Navalha, que desmontou máfia especializada em desviar recursos de obras públicas. Entre janeiro de 2003 e abril de 2006, acusados de envolvimento no esquema movimentaram R$ 170 milhões, segundo relatório do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) remetido à Polícia Federal e ao Ministério Público. A PF está providenciando aviões da FAB e carretas para transportar até Brasília todo o material apreendido, incluindo dez carros de luxo - entre eles, um Citroën C5 de R$ 110 mil dado de presente ao ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares, preso na operação. Conversas telefônicas gravadas com autorização judicial mostram como agia a quadrilha. Num dos diálogos, o deputado distrital Pedro Passos (PMDB-DF) cobra propina de Fátima Palmeira, diretora da Gautama, construtora que atuava como QG da máfia.


Jornal do Brasil:
"PF prende, Justiça solta"
A Polícia Federal reagiu negativamente à concessão, pela Justiça, de dois hábeas corpus que colocaram em liberdade o ex-procurador do Maranhão Ulisses César Martins, até então foragido, e Flávio de Oliveira Neto, conselheiro do Tribunal de Contas de Sergipe. Os policiais engajados na Operação Navalha temem que tais precedentes apressem a soltura dos mais de 40 acusados de envolvimento com a máfia das empreiteiras. Até ontem à noite, o STF recebeu mais 12 pedidos de hábeas corpus. A PF do Distrito Federal recusou-se a cumprir a ordem de colocar em prisão domiciliar o deputado Pedro Passos.

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