Manchetes do dia

Sexta-feira, 11 / 05 / 2007

Folha de São Paulo:
"Papa pede a Lula vantagens para a Igreja Católica no país"
O papa Bento 16 pressionou o presidente Lula a assinar um acordo diplomático de "interesses comuns" até o fim de seu pontificado. O acordo daria vantagens à Igreja Católica no país. Pela proposta do Vaticano, o governo reconheceria, por exemplo, que não há vínculo empregatício entre padre e igreja. Outra reivindicação é a obrigatoriedade do ensino religioso na rede pública de ensino do país.


O Globo:
"Brasil rejeita pressão do Papa por ensino religioso"
O Papa Bento XVI pediu ontem ao presidente Lula empenho para aprovar acordo em negociação entre o Vaticano e o Itamaraty que inclui a obrigatoriedade do ensino religioso nas escolas públicas brasileiras. Lula reafirmou seu compromisso com a preservação do Estado laico, dadas as peculiaridades religiosas do país. O governo brasileiro já rejeitou o ponto do acordo que trata do ensino religioso, argumentando que a elaboração da política educacional é direito soberano do Estado. A contraproposta do Brasil foi enviada dia 30 de março. O acordo trata também de questões tributárias. Na visita ao Palácio dos Bandeirantes, Bento XVI perdeu a timidez: abençoou os netos do presidente Lula e do governador José Serra, posou para fotos e distribuiu presentes. Segundo seu porta-voz, o Papa gostou da presença de dona Marisa ao lado de Lula, interpretando-a como sinal de apreço à família. Ao longo do dia, fez seis aparições inesperadas na sacada do Mosteiro de São Bento, onde fiéis se aglomeravam à sua espera.


O Estado de São Paulo:
"Papa prega a castidade e quer jovens como pastores"
Em pronunciamento para 35 mil jovens reunidos no Estádio do Pacaembu, o papa Bento XVI defendeu a castidade antes do casamento, condenou a infidelidade no matrimônio e pediu empenho na tarefa de evangelização. "Sois jovens da Igreja. Sede os apóstolos dos jovens", exortou. O eixo principal do discurso, ouvido com entusiasmo pela platéia, foi o convite ao cumprimento rigoroso dos preceitos mais tradicionais da Igreja, numa reafirmação de que ela não precisa de quem apenas se declara católico, mas sim de católicos capazes de seguir o exemplo de Cristo. O papa abordou os desafios que os jovens enfrentam no mundo moderno, marcado pelo "enorme déficit de esperança", o "medo de morrer" e o "medo de sobrar". E declarou que o caminho a seguir era o da Igreja: "Não se trata apenas de uma questão sobre o que acontecerá após a morte. Há um compromisso com o presente, aqui e agora". Antes do encontro com jovens, Bento XVI recebeu líderes de outras religiões no Brasil, entre eles o rabino Henry Sobel, com quem trocou bênçãos. Havia ainda representantes de luteranos, anglicanos, presbiterianos, cristãos reformados e muçulmanos.


Jornal do Brasil:
"Lula não atende pedidos do papa"
Em encontro reservado com o papa Bento XVI, o presidente Lula negou-se a assinar um acordo proposto pelo Vaticano que prevê isenções fiscais para as igrejas católicas, autorização plena para missionários entrarem em reservas indígenas e a obrigatoriedade de ensino religioso nas escolas do país. Lula deixou claro que pretende manter a separação entre Estado e Igreja. Ao falar para os jovens, à noite, o papa pediu castidade "dentro e fora do casamento" e chamou os católicos à defesa da Amazônia contra a devastação ambiental.

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