Ciência

GENOMA
Decodificação do Aedes pode reduzir dengue


Geneticistas decodificaram o genoma do mosquito transmissor da dengue, uma descoberta que pode abrir novas portas para controlar a doença. É o que revelou estudo publicado na edição de ontem da revista científica Science. A descoberta permite aos cientistas compararem o genoma do Aedes aegypti, que, além de provocar a dengue, também causa a febre amarela, com o de outro vetor de doenças, o anófeles (Anopheles gambiae), o mosquito causador da malária, bem como a mosca-das-frutas. A pesquisa foi realizada pela cientista Vishvanath Nene, do Instituto de Pesquisa Genômica, nos arredores de Washington, e seus colegas. "Estes insetos representam as duas maiores subfamílias de mosquitos e as diferenças entre eles deve refletir propriedades herdadas biologicamente, tais como a preferência por se alimentar de sangue, o comportamento de busca de hospedeiros e as habilidades individuais de transmitir certos patógenos" - destacou a revista em um comunicado. O Aedes aegypti é responsável por 50 a 100 milhões de casos anuais de dengue, uma doença que pode levar à morte e que atinge severamente a África. Contudo, espalha-se de forma crescente pela América Latina, incluindo o Brasil, segundo os centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, com base em números da Organização Mundial da Saúde (OMS). O mosquito também provoca anualmente 200 mil casos de febre amarela em 30 mil pessoas no mundo, 95% delas na África. (das agências internacionais)

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