Manchetes do dia

Terça-feira, 03 / 04 / 2007

Folha de São Paulo:
"Lula recua de acordo com amotinados"
Em reunião com os comandantes da Aeronáutica, do Exército e da Marinha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que reavaliou a promessa de não punir os controladores de vôo que se amotinaram na sexta-feira. O governo recua, assim, da garantia dada aos amotinados de que não seriam punidos. No futuro, o presidente poderá anistiá-los.


O Globo:
"Lula recua, apóia punição de amotinados e greve pode voltar"
Três dias após mandar o ministro do Planejamento negociar com controladores de vôo amotinados, cancelando a prisão de pelo menos 18 deles pedida pela Aeronáutica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recuou e, para acalmar os comandantes das Forças Armadas diante da quebra de hierarquia, deu apoio ao inquérito policial militar (IPM) aberto ontem para investigar a rebelião. "Acho muito grave o que aconteceu. Acho grave e uma irresponsabilidade de pessoas que têm funções consideradas essenciais e delicadas, porque estão lidando com milhares de passageiros que estão sobrevoando o território nacional", disse Lula, que se reuniu no início da noite com os chefes militares. Em reação, os controladores civis se declararam em estado de greve pelos próximos 15 dias. Além de reforçar a investigação, pedida pelo Ministério Público Militar, Lula deve ocupar uma cadeia de rádio e TV para falar à nação.


O Estado de São Paulo:
"Lula se explica a comando e tenta conter crise militar"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou todo o dia de ontem tentando conter a insatisfação entre os oficiais da Aeronáutica e evitar que a negociação com os controladores amotinados na sexta-feira à noite contamine os demais comandos militares. Lula convocou para reunião, no fim da tarde, os comandantes do Exército, Enzo Peri, e da Marinha, almirante Júlio Soares de Moura Neto, para tentar reforçar a autoridade dos oficiais junto a suas tropas. O presidente mudou de atitude em relação aos controladores: na sexta-feira, deu ordem para que suas reivindicações fossem atendidas e disse que o momento não era de radicalização; ontem afirmou que, em pronunciamento à Nação, tratará esses profissionais como traidores. A categoria, disse, esperou que ele viajasse para os Estados Unidos para entrar em greve. No programa de rádio Café com o Presidente, considerou a greve "grave" e "irresponsável". O Ministério Público Militar pediu investigação sobre o movimento. Já os controladores cobram a anistia prometida na sexta à noite pelo ministro do Planejamento.


Jornal do Brasil:
"Acaba parceria de Lula com os controladores"
Fechado o dia inteiro em reuniões de emergência para acalmar os ânimos dos comandantes militares, o presidente Lula só percebeu à noite que havia passado de aliados a inimigo dos controladores de vôo. Foi parceiro na sexta-feira, quando obrigou o comandante da Aeronáutica a recuar da decisão de punir os amotinados. Tornou-se adversário quando chamou os controladores de irresponsáveis, ontem de manhã. Agora, estão contra o presidente os comandantes e os sargentos rebeldes, que se declararam em estado de greve.

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