Manchetes do dia

Domingo, 18 / 03 / 2007

Folha de São Paulo:
"TVs públicas no Brasil já gastam R$ 544 milhões"
Os orçamentos das 26 maiores televisões subvencionadas pelo setor público no país somaram R$ 544,14 milhões no ano passado, segundo um levantamento feito pela "Folha". Pelo menos 80% desse valor foi custeado com verbas de Executivo, Legislativo e Judiciário.
A proliferação de TVs públicas é estimulada pela Lei da TV a Cabo, de 1995, que obriga as concessionárias a reservarem cinco canais para uso dos três Poderes, de uma TV comunitária e de uma universitária. Em 12 anos, surgiram 58 canais legislativos, 70 emissoras comunitárias, mantidas por ONGs, e 52 canais universitários, parte deles estatal.
Nem a Agência Nacional de Telecomunicações nem o Ministério das Comunicações sabem quantificar o gasto estatal total no setor.
O ministro Hélio Costa (Comunicações) defende a criação de nova TV estatal, com transmissão em rede nacional, ligada ao Executivo. Segundo Costa, o projeto custaria R$ 250 milhões em quatro anos.


O Globo:
"Família de menor infrator vai receber bolsa no Rio"
A Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos vai lançar um projeto de auxílio financeiro para as famílias dos 1.800 menores infratores sob responsabilidade do Estado no Rio. A secretaria, comandada por Benedita da Silva,começa esta semana a entrevistar cônjuges, pais ou mães dos meninos para incluí-los no Bolsa Família, o programa do governo federal que transfere de R$ 15 a R$ 90 por mês aos mais pobres. Segundo a coordenadora do projeto, Nelma de Azeredo, poderão ser beneficiadas mesmo as famílias de menores punidos por assassinatos. "O atendimento à família tem de ser igual para todos: se o menor matou, feriu ou roubou, isso foge à esfera da Assistência Social", disse. O programa aposta que a reconstrução dos laços familiares ajudará a recuperação dos menores.


O Estado de São Paulo:
"Gasto do governo triplica em 20 anos e trava crescimento"
As despesas correntes do governo se multiplicaram por três em 20 anos. Em 1986, estes gastos consumiam 10,3% do Produto Interno Bruto do País. No ano passado já representavam 30,2% do PIB. As contas foram feitas pelo economista Alexandre Marinis, da Mosaico Economia Política, num estudo que mostra o porte do Estado brasileiro como o principal entrave ao crescimento econômico. Marinis obteve dados do tamanho do Estado de 27 países emergentes em 2002 e constatou que o Brasil aparece em sexto lugar. Perde para Israel e Arábia Saudita, mas é 56% maior que o da China e do Chile. O estudo também revela que, em 215 países analisados no período de 1971 a 2005, há uma relação direta entre Estado possante e desempenho esquálido. A média de crescimento nos países onde os Estados gastam até 10% do PIB foi de 4,7%. Naqueles onde o tamanho do Estado equivale a 30% do PIB a média de expansão ficou em apenas 2,4%. "Com um aumento tão expressivo no tamanho do governo brasileiro, a desaceleração da economia que se seguiu não deveria surpreender ninguém", diz Marinis.


Jornal do Brasil:
"Os mistérios do novo ministério"
Com a convocação de Carlos Lupi para a Previdência social e a montagem de um time sem brilho, Lula quer provar ao país que grandes técnicos não precisam de craques para ganhar o jogo.

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