Manchetes do dia

Sábado, 10 / 03 / 2007

Folha de São Paulo:
"Lula cobra de Bush mais investimento em vez de só ajuda"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou de George W. Bush investimentos produtivos nos países pobres em vez de pacotes de ajuda como o anunciado antes de Bush vir ao Brasil. "Temos de discutir projetos que signifiquem desenvolvimento, que a gente veja o resultado do dinheiro investido", afirmou.


O Globo:
"Acordos entre Lula e Bush avançam, mas sem prazo"
A passagem de 24 horas do presidente George W. Bush pelo Brasil foi marcada por protestos e pela assinatura de uma parceria para aumentar a produção do etanol, mas ainda sem prazo definido nem perspectiva de redução das tarifas de importação cobradas pelos EUA. Bush disse que a tarifa permanecerá até 2009 e, "depois disso, o Congresso dará um jeito". Para ele, reduzir a dependência do petróleo é questão de segurança nacional. O presidente Lula disse que a parceria pode "mudar o mercado energético do mundo". Os dois se comprometeram a tentar destravar a Rodada de Doha com os países que formam o G-20.


O Estado de São Paulo:
"Lula e Bush assinam acordo do etanol e pedem avanço na OMC"
Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e George W. Bush assinaram ontem em São Paulo compromisso de investimentos e pesquisa em biocombustíveis. Bush declarou interesse no álcool brasileiro e justificou isso como uma questão de segurança nacional, para reduzir a dependência em relação ao petróleo. Ele e Lula visitaram no final da manhã o terminal da Transpetro, uma subsidiária da Petrobras, em Guarulhos, na Grande São Paulo. O documento assinado é específico em relação a um ponto: a sobretaxação do etanol brasileiro nos EUA não está em negociação. "Questões relacionadas a comércio doméstico ou tarifas devem ser levantadas em outros fóruns", diz o texto. Bush também foi explícito: disse que o mercado americano de etanol não será aberto ao Brasil até pelo menos 2009, porque é o que uma lei prevê. Lula convidou Bush a trabalhar pela liberalização do comércio mundial, prevista pela Rodada Doha de negociações. "Se Estados Unidos e Brasil se entenderem, fica mais fácil convencermos aqueles que ainda não estão participando do acordo", disse Lula. Bush apoiou a negociação, mas não se comprometeu com prazo para finalização do acordo. Quase 90 quilômetros de ruas foram bloqueados para passagem da comitiva americana. No início da noite, Lula viajou para o Uruguai.


Jornal do Brasil:
"Simpatia 10, acordo 0"
O encontro entre os presidentes Lula e George Bush foi cordial, amistoso e com brincadeiras de parte a parte. Mas não resultou no acordo comercial que interessava ao Brasil. Bush, pressionado por agricultores de seu país, não concordou em reduzir a tarifa americana para importação do álcool e remeteu os problemas de barreira para reuniões internacionais futuras. Assinou apenas um acordo de cooperação tecnológica para produção de etanol.

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