Senegalesco é o calor...

Céu azul. Azul demais.

Em algum momento da história um barco Viking encostou na península Ibérica e um bárbaro alucinado, todos eles são, perseguiu uma camponesa e como conseqüência toda uma geração de descendentes teve os olhos e a pele clareados. Herança do habitante das terras geladas do norte. A camponesa era a avó da avó da avó da minha tataravó. Isso deve ter acontecido por volta do ano 1200. De lá para hoje, todos da família gostam de arenque defumado e aqüavit, está no sangue. Também está no sangue a porção ibérica, metade de nosso ser, que aprecia sol quente e céu azul, típicos do verão madrilenho. Apesar da genética favorável é difícil trabalhar com o calor que está fazendo em Ubatuba, outrora Ubachuva, hoje seca e tórrida como o Saara, que só conheço das janelas dos aviões. Vou fazer mandinga pra chover, até comprei um artefato dos índios que imita o barulho da chuva. Nunca pensei que eu um dia eu fosse desejar que chovesse em Ubatuba, o que prova que tudo é possível. Chove chuva, chove sem parar... (Sidney Borges)

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