Editorial
Tiros pela culatra. Um atrás do outro...
O Dr. Ricardo Cortes é reconhecidamente um bom médico. Traumatologista experiente é querido pelos que recebem seus cuidados. Como médico o Doutor sabe perfeitamente o significado do termo vacina, que o Aurélio define assim: “substância de origem microbiana (micróbios mortos ou de virulência abrandada) que se ministra a um indivíduo, com fim preventivo, curativo ou paliativo”. No caso da “vacina contra a Dengue” aplicada por ele em Ubatuba, a denominação é imprópria e impropriamente foi impressa em panfletos. Não se trata de uma vacina e sim de um composto que evita picadas de mosquitos. Há substâncias que ao serem ingeridas produzem uma espécie de escudo. A vitamina B-12 age assim. Junto com o suor é exalado um cheiro que, imperceptível aos humanos, é detestado pelas criaturas aladas que tanto apreciam o nosso sangue. Notem bem, não é uma proteção completa, assim como há aloprados no ambiente político, também acontece no universo dos mosquitos. Com cheiro ou sem cheiro alguns insistem e picam. De qualquer forma, em existindo a possibilidade de evitar a doença, que na reincidência pode ser fatal, todos os procedimentos são válidos. Só é necessário ter cuidado e não confundir gato com lebre. Mudando um pouquinho, estou imaginando como deve estar feliz o doutor Mauricio Moromizato. Recebeu um presente de Natal fora de época. Alguém disse um dia, falem mal, mas falem de mim. Certamente foi um político. Enquanto durar o processo movido contra ele, seu nome vai estar em evidência. O que custaria um bom dinheiro foi dado de graça. Com a notoriedade virão os votos, que se não forem suficientes para vencer a eleição, poderão ser exatamente aqueles que irão faltar para consolidar o projeto político dos que o processam. Sempre é bom lembrar que Ubatuba já teve um prefeito que se referia constantemente a uma certa meia dúzia e que processava a torto e a direito. Na tentativa de reeleição a meia dúzia se multiplicou de forma tão gritante que o rumor foi ouvido na Cordilheira dos Andes. Parece reprise.
Sidney Borges
O Dr. Ricardo Cortes é reconhecidamente um bom médico. Traumatologista experiente é querido pelos que recebem seus cuidados. Como médico o Doutor sabe perfeitamente o significado do termo vacina, que o Aurélio define assim: “substância de origem microbiana (micróbios mortos ou de virulência abrandada) que se ministra a um indivíduo, com fim preventivo, curativo ou paliativo”. No caso da “vacina contra a Dengue” aplicada por ele em Ubatuba, a denominação é imprópria e impropriamente foi impressa em panfletos. Não se trata de uma vacina e sim de um composto que evita picadas de mosquitos. Há substâncias que ao serem ingeridas produzem uma espécie de escudo. A vitamina B-12 age assim. Junto com o suor é exalado um cheiro que, imperceptível aos humanos, é detestado pelas criaturas aladas que tanto apreciam o nosso sangue. Notem bem, não é uma proteção completa, assim como há aloprados no ambiente político, também acontece no universo dos mosquitos. Com cheiro ou sem cheiro alguns insistem e picam. De qualquer forma, em existindo a possibilidade de evitar a doença, que na reincidência pode ser fatal, todos os procedimentos são válidos. Só é necessário ter cuidado e não confundir gato com lebre. Mudando um pouquinho, estou imaginando como deve estar feliz o doutor Mauricio Moromizato. Recebeu um presente de Natal fora de época. Alguém disse um dia, falem mal, mas falem de mim. Certamente foi um político. Enquanto durar o processo movido contra ele, seu nome vai estar em evidência. O que custaria um bom dinheiro foi dado de graça. Com a notoriedade virão os votos, que se não forem suficientes para vencer a eleição, poderão ser exatamente aqueles que irão faltar para consolidar o projeto político dos que o processam. Sempre é bom lembrar que Ubatuba já teve um prefeito que se referia constantemente a uma certa meia dúzia e que processava a torto e a direito. Na tentativa de reeleição a meia dúzia se multiplicou de forma tão gritante que o rumor foi ouvido na Cordilheira dos Andes. Parece reprise.
Sidney Borges
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