De aves e aves...
DNA das Galinhas, dos patos e, das águias.
...e, convidadas pela escolhida, todas ocuparam aquele terreiro. Terreiro velho, porém, um verdadeiro reino encantado pra elas. Acostumadas, preguiçosamente, a poucos ciscos, encontraram naquele local, abundância de espaço e, infinitas alternativas para ciscar. Cisca daqui, cisca dali... Umas bicadinhas aqui, outras tantas acolá. Não importa o tamanho do papo ou o que encontrar. O que importa é, freneticamente, ciscar. Ciscam. Cabisbaixas por alguma (de) formação ou falta de formação, perambulam desorientadas, para num repente, correr em ¨tiros¨ velozes, primeiro uma, depois todas, tresloucadas, para lá e para cá, quando pensam, ou imaginam, que existe mais uma oportunidade de ciscar. Vez por outra cocoricam. Cocoricam e ciscam! Talvez acreditem que um dia botarão mesmo ovos de ouro. Junto a elas, porém respeitando alguma distância, perambulam, sem ciscar, os patos. Os patos, não estão aptos a ciscar. Porém, usufruem as ciscadas das galinhas que, distraídas com seus ciscos, ou surpresas pelas quantidades das defecadas dos patos (uma a cada passo e, a cada passo uma) abandonam o resultado de seu labor. Do alto, as atitudes das galinhas e, dos patos, são observadas pelas águias. As predadoras, quando saciadas com coisa muito melhor que galinhas e patos, divertem-se com o “balé das penosas”. A ciência ainda não descobriu porque galinhas ciscam, nem ao menos, porque a cada passo os patos defecam. Entretanto, é certo, que as águias enxergam longe. Também é certo que galinhas e patos, por mais que insistam em bater suas asas, não voam. Nunca serão águias. Coisas do DNA.
Ronaldo Dias
...e, convidadas pela escolhida, todas ocuparam aquele terreiro. Terreiro velho, porém, um verdadeiro reino encantado pra elas. Acostumadas, preguiçosamente, a poucos ciscos, encontraram naquele local, abundância de espaço e, infinitas alternativas para ciscar. Cisca daqui, cisca dali... Umas bicadinhas aqui, outras tantas acolá. Não importa o tamanho do papo ou o que encontrar. O que importa é, freneticamente, ciscar. Ciscam. Cabisbaixas por alguma (de) formação ou falta de formação, perambulam desorientadas, para num repente, correr em ¨tiros¨ velozes, primeiro uma, depois todas, tresloucadas, para lá e para cá, quando pensam, ou imaginam, que existe mais uma oportunidade de ciscar. Vez por outra cocoricam. Cocoricam e ciscam! Talvez acreditem que um dia botarão mesmo ovos de ouro. Junto a elas, porém respeitando alguma distância, perambulam, sem ciscar, os patos. Os patos, não estão aptos a ciscar. Porém, usufruem as ciscadas das galinhas que, distraídas com seus ciscos, ou surpresas pelas quantidades das defecadas dos patos (uma a cada passo e, a cada passo uma) abandonam o resultado de seu labor. Do alto, as atitudes das galinhas e, dos patos, são observadas pelas águias. As predadoras, quando saciadas com coisa muito melhor que galinhas e patos, divertem-se com o “balé das penosas”. A ciência ainda não descobriu porque galinhas ciscam, nem ao menos, porque a cada passo os patos defecam. Entretanto, é certo, que as águias enxergam longe. Também é certo que galinhas e patos, por mais que insistam em bater suas asas, não voam. Nunca serão águias. Coisas do DNA.
Ronaldo Dias
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